Grupo de Paulo Lemann injetará R$ 12 bilhões - Crédito: Reprodução/YouTube
O mercado financeiro abriu esta segunda (27/11) com o comunicado mirabolante da Americanas S.A., verdadeira alquimia. O Grupo Americanas está em recuperação judicial desde janeiro. A holding informa que “firmou hoje um acordo vinculante de suporte ao plano de recuperação judicial (“PSA”) com credores titulares de mais de 35% da dívida da Companhia, excluindo os créditos intercompany (“Credores Apoiadores”)”.
O PSA envolve credores que “representam conjuntamente mais de 50% da dívida concursal”. Entre os vários tópicos, figuram no plano:
Mas, claro, o destaque principal no despacho à Bolsa de Valores B3 (Brasil. Bolsa. Balcão) é para isto: “Após a implementação das medidas de reestruturação previstas no PRJ, previsão de uma Companhia reestruturada com até R$1,875 bilhão de dívida bruta (financeira)”. Portanto, a dívida financeira bruta deixaria de ser R$ 37,331 bilhões.
A fortaleza da Americanas virou gelo ao sol, levando as principais empresas do Grupo Americanas, em 11 de janeiro passado. O rombo total do Grupo Americanas mereceu vários cálculos,. prevalecendo R$ 42 bilhões.
Ao longo de 2023, a companhia refez vários cálculos. Entre estes, destaque para as demonstrações dos resultados de 2021: lucro de R$ 500 milhões virou prejuízo de R$ 6 bilhões. O resultado negativo, portanto, dobrou em 2022.
Moral da história no PSA: juntando todos os penduricalhos dos bilhões aqui, bilhões acolá, a “capitalização” da Americanas resultaria em R$ 24 bilhões.
A companhia protocolará o PSA na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Mas, fica, portanto, pendente da etapa principal neste capítulo: aprovação pela Assembleia Geral de Credores (AGC). A primeira convocação foi marcada para 19 de dezembro.
Na ausência de quórum, partirá, então, para 2ª chamada da AGC será em 22 de janeiro. Ou seja, após o primeiro aniversário do escândalo
Leia a íntegra do PSA da Americanas.
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