Desempenho de Ancelotti, do ainda técnico do Real Madri, da Espanha, na Seleção Brasileira respingará nas eleições presidenciais de 2026 - Crédito: Facebook do Real Madrid C.F.
O técnico do futebol europeu mega campeão Carlo Ancelotti, do Real Madrid, chegará daqui a pouco (a partir do dia 26/05) para comandar a Seleção Brasileira. Mas não será um desembarque convencional de uma personalidade mundial.
Ancelotti, confirmou nesta terça (13/05), na Espanha, a contratação.
Inevitavelmente, aterrissará no calendário das eleições presidenciais de 2026. E duas torcidas aguardam: a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e a da oposição política. A primeira, deseja sucesso ao técnico. Os contra, que o italiano não seja fisgado para dentro do puxadinho de palanque de Lula e políticos da base aliada do PT.
Portanto, além de tocar o desafio assumido com a CBF, terá que driblar investidas dos capitães das mazelas da política brasileira.
Trazer o melhor técnico do mundo para tentar retirar a Seleção do atoleiro e descrédito popular vai além dos gramados. Desde agora, vira pauta para os marqueteiros da política partidária, não importa a ala.
Apesar dos dois mandatos presidenciais anteriores diretos e dois indiretos (estava fora mas mandava na titular), não conseguiu tirar partido da Seleção.
A “seleção canarinha” foi campeã do mundo nos períodos dos Governos Juscelino Kubitschek (1958 – PSD), João Goulart (1962 – PTB), Garrastazu Medici (1970 – ditador), Itamar Franco (1994 – PRN) e Fernando Henrique (2002 – PSDB).
Depois de 1958, não conquistou títulos durante os governos Lula (2003-10), Dilma Rousseff (2011-16 – PT), Michel Temer (2016-18 – P/MDB), Jair Bolsonaro (2019-22 – PSL/PL) e demais ditadores do golpe de 1964 (Castelo Branco, Costa e Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo).
Os presidentes eleitos Jânio Quadros (1961 – UDN) e Fernando Collor (1991-1992 – PRN) renunciaram bem antes das Copas de 1992 e 1994.
Lula não quer, portanto, nem saber das denúncias de fraudes na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Aliás, toda palavra que lembre corrupção lhe causa beiço virado – Mensalão do PT, Lava Jato etc. Importa apenas que ressuscite a “canarinha” para o voo da Copa, nos Estados Unidos, Canadá e México.
A encomenda do petista está posta: que Ancelotti conquiste o título na boca das urnas de outubro de 2026.
Para tirar partido de eventual sucesso do italiano com a camisa brasileira, Lula precisará entrar no páreo. Ou seja, driblar a impopularidade do seu governo e a oposição dentro do próprio Partido dos Trabalhadores (PT) em termos de 2026.
O sonho de Lula, portanto, é pelo milagre de Ancelotti. E, pois, que coloque os jogadores enfileirados na rampa do Planalto para a sessão do beija-mão.
O custo do treinador, €10 milhões (R$ 63,21 milhões na cotação do dia do anúncio – 12/05) é coisa da CBF. Além disso, aposta que será apenas um detalhe e derrotado pelo milagre bem conhecido: o povo esquece tudo na primeira pinga.
Materializado o eventual milagre da CBF, marqueteiros de Lula (se estiver no páreo), então, darão o bote nos cofres públicos. Será o capítulo da velha manipulação com políticos e em cima do povão. O foco principal é cativo para os colegiados dos milhões de eleitores no Bolsa Família e outras benesses públicas sociais.
Isso aliado ao jogo pesado com a máquina pública e o fisiologismo. É com essa dupla que o Executivo regula a maioria no Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, governos dos Estados, Prefeituras Municipais e Câmara de Vereadores.
O Bolsa Família, em abril, foi para 58,3 milhões de pessoas, distribuídas por 20,4 milhões de famílias. O Ministério de Desenvolvimento Social informou que a União gastou R$ 13,7 bilhões.
Carlo Ancelotti, portanto, a próxima atração no Cine Brasil 2026!
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