Economia

ArcelorMittal investirá US$ 50 mi para ‘verticalizar’ Itaúna

O Grupo ArcelorMittal investirá, ao menos, US$ 50 milhões na “verticalização” e expansão da fábrica de bead wire (arame de aço revestido com bronze para pneus radiais de automóveis) em Itaúna (MG). Esse projeto da controlada BMB – Belgo-Mineira Bekaert começou com a nova expansão, via realocação da linha existente em Osasco (SP). A transferência será “ao longo dos próximos 18 meses”, informou, na quarta-feira (14) a ArcelorMittal.

A ArcelorMittal, porém, não se manifesta sobre valores nem de provável aumento no quadro de empregados na fábrica. Há alguns meses, o noticiado é que a chegada do maquinário paulista e obras civis custariam R$ 107 milhões. Esse valor contemplaria outros investimentos iniciados em julho de 2018. Formalmente, Além do Fato solicitou detalhamentos: valores de bens de capital transferidos (usados) e novos. A reposta (“Posicionamento”) foi vaga: “A medida (transferência de linha) contempla a aquisição de novos e mais modernos equipamentos para a fabricação do produto”. Recentemente, um grupo de vereadores visitou a fábrica e saiu com a informação da criação de 120 novos empregos diretos.

ArcelorMittal dará autonomia à Itaúna

Os “equipamentos novos” colocariam Itaúna em condições de elaboração do fio-maquina fornecido pela siderúrgica da ArcelorMittal, de João Monlevade. Passaria também a produzir semiacabados que são adquiridos em outra unidade BMB, em Vespasiano – steel coard e bead wire. Falta clareza da empresa neste ponto. “A empresa afirma que a reestruturação de suas unidades industriais visa otimizar a sua produção, obtendo ganhos de escala e sinergias operacionais, além de garantir níveis elevados de competitividade para melhor atendimento de seus clientes”, diz a nota.

Há algum tempo, ArcelorMittal dá mesmas respostas para questionamentos diferentes. Além do Fato procurou um profissional de engenharia de siderurgia, com especialização em trefilaria. Seu cálculo foi de que a “verticalização” em Itaúna e os custos dos equipamentos usados ficariam ao redor de US$ 50 milhões (R$ 200 milhões). Isso porque a transferência de equipamentos terá que ser escriturada de forma contábil. “Se forem bons (equipamentos), a depreciação terá limites”, observou.

Nairo Alméri

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