Bradesco foi primeira instituição financeira no Brasil a aderir princípios recomendados pela ONU - Crédito: Bradesco/Divulgação - área interna da sede, na Cidade de Deus, Osasco (SP)
Banco só quer o dinheiro de terceiros para emprestar, sempre obtendo lucro maior. É comum ouvir e dizer isso, principalmente contra os cinco maiores: BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander. Mas, por mais desigual, banco remunerar pouco ao dono do capital e auferir bem mais, nos empréstimos que faz com ele, é da natureza do negócio. Quem entrar numa igreja para contratar um compromisso (business) pagará – e poderá sair caro. Mas, entre uma casa e outra, o pior dos certificados, o do “capitalismo selvagem”, só se remete ao banco.
Entretanto, banco até que oferece boas receitas. E, por incrível, o melhor: sem taxas. Algumas até com ar de poesia.
O Bradesco, por exemplo, chama atenção pela publicidade seguida que dá. No dia 30/06, dentro do relatório “Bradesco ESG Call Series”, deu nova carga. Remeteu para a Bolsa de Valores B3 (Brasil. Bolsa. Balcão), onde o capital faz a festa. Na Página 5, apresenta “três principais pilares” na agenda de mudanças: cidadania financeira (inclusão financeira), clima e sustentabilidade.
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O Bradesco, claro, sobe no palco: “1º banco brasileiro a adotar o compromisso PRB com saúde financeira e inclusão (ONU)”. O consumidor, porém, sempre desconfiando de banco, fica curioso em saber das, digamos, bondades deles perante a Organização das Nações Unidas (ONU), via ESG.
O tal PRB é sigla para “Princípios para a Responsabilidade Bancária”. Os bancos assumiram, em outubro de 2021, o PRB como “um dos três maiores desafios atuais de sustentabilidade no setor bancário”, explica o Bradesco. O brasileiro, portanto, assinou o “PRB Compromisso com Saúde e Inclusão Financeira” primeiro que todas as outras casas financeiras do país. Deve apresentar resultados em até 18 meses.
Desse enorme compromisso de bondade do setor, o consumidor ainda quer saber mais. E encontra informações até preciosas. Com paciência, por exemplo, o Bradesco serve: “Aprenda a economia – enxugar os gastos. Com recursos escassos, conscientização e controle são fundamentais”.
Pois, bem! O banco, com pé na trilha PRB, oferece um bê-á-bá interessante, em quatro tópicos, para “aprender a economizar”:
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