Está próximo o fim do monopólio das empresas de ônibus do Rio de Janeiro na emissão e operação da bilhetagem eletrônica (RioCard) no transporte intermunicipal da Região Metropolitana do Rio (RMRJ). Nesta quinta (25/06), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o Edital para Pregão Eletrônico Nº 34/2020 – UASG 201014 -, para contratação de novo operador.
O Edital proíbe a participação direta e indireta das empresas com ligação e interesse na Federação de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor). Portanto, nem empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo urbano nem pessoas relacionadas. A RioCard é propriedade da federação.
Com a mudança, portanto, todo o novo sistema de bilhetagem do transporte coletivo (ônibus, trem, metrô e outros) passa a ser propriedade do Estado. A licitação engloba o serviço técnico e interfaces (estruturação, implementação, gestão etc.).
O processo foi deflagrado às 10h. A abertura das propostas está prevista 24 de julho. Pelo cronograma, a proposta vencedora será conhecida e contratada até 31 de dezembro.
A Fetranspor recebeu esse monopólio em 2017. Foi, porém, parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), ao final de um processo de investigação de irregularidades no serviço. O TAC, de 01/11/2017, envolveu Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), de um lado, o Estado e o Ministério Público Estadual (MPRJ). Ficou, então, fixado o prazo de 540 dias para a licitação e contratação do vencedor.
Quatro meses após o primeiro TAC (vieram mais dois), o então governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), baixou decreto, pondo fim ao monopólio da RioCard. Mas, na sequência o próprio Governo do Rio descumpriu normas. O caso voltou à Justiça.
Contudo, na gestão atual, de Wilson Witzel (PSC), foram criadas condições para o edital publicado hoje. O chamamento é assinado pela gerente da Gerência de Licitação do BNDES, Lívia Madeira de Menezes.
De acordo com dados publicados pelo site Diário do Transporte no período setembro de 2016 a agosto de 2017, os sistemas de vans e ônibus intermunicipais da RMRJ foram utilizados por 1,2 bilhão de pessoas (média de 100 milhões/mês). Na sequência, vieram: ferroviário (165 milhões) metroviário (250 milhões), barcas (20 milhões) e VLT (6,5 milhões). Essa planilha serviu de base na formatação do TAC de 2017.
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