Economia

Boeing põe fim ao 747; Covid causa perdas de US$ 2,4 bi

Depois de 50 anos, a Boeing Company decidiu retirar de linha o jato 747, o popular Jumbo. O CEO da Boeing, Dave Calhoun, anunciou a decisão nesta quarta (29/07). Além disso, a empresa comunicou à Securities and Exchange Commission (SEC – A CVM norte-americana) perdas de US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre.

As perdas teriam sido motivadas pela crise da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), surgida na China, em dezembro. Outro fator negativo foi a paralisação na comercialização do 737 Max, em março de 2019. Dois acidentes trágicos levaram à paralisação da produção desse modelo em dezembro (ver abaixo).

No comunicado, a companhia diz que, “para se alinhar à redução acentuada da demanda do mercado comercial à luz do COVID-19”, aplicou ajustes operacionais. Portanto, foram afetadas as escalas de produção de aeronaves no nicho comercial (redução nos modelos 777 e 787), com redução, jornada de trabalho e níveis de emprego. Há mais tempo, o corte previsto de funcionários foi de 10%, relembrou a agência AFP.

Jumbo sai de linha em 2022

O fim da era do 747, para 2022, foi comunicado em carta aos funcionários da Boeing. Justificaram a medida a “dinâmica” e as “perspectivas do mercado atual”. O site AirWay, especializado em indústrias aeronáutica e aeroespacial, porém, afirma que “ninguém mais quer o Jumbo” (ver abaixo).

Retomada das atividades

As receitas da Boeing declinaram 25%, para US$ 11,8 bilhões. Isso representou, portanto, perdas de US$ 4,20 por ações. Contudo, em nichos de equipamentos de Defesa e Espaço teria mantido níveis do 2T19.

Mesmo com a pandemia da Covid ainda impondo quarenta, a Boeing revela que, no trimestre, retomou as operações em várias plantas. Mas, que teria adotado “novos procedimentos rigorosos de saúde de segurança” para os funcionários. “Continuamos focados na saúde de nossos funcionários e comunidades, ao mesmo tempo em que atuamos de forma proativa para lidar com os impactos sem precedentes do mercado comercial da pandemia do COVID-19“, disse Dave Calhoun.

Retorno à produção do 737 MAX

A companhia deu conhecimento de que “também retomou as etapas iniciais de produção do programa 737, com foco em segurança, qualidade e excelência operacional (ver abaixo). Seguindo a liderança dos reguladores globais, a Boeing fez progressos constantes em direção ao retorno seguro ao serviço do 737, incluindo a conclusão dos testes de voo de certificação da FAA”.

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Nairo Alméri

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