A Bradespar – Bradesco Participações S.A., do Banco Bradesco, encerrou janeiro com seu valor de mercado na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) em R$ 12,635 bilhões. Ou seja, uma queda de 7,6% sobre o valor apontado no boletim da quinzena anterior (16/01), que estava em R$ 13,678 bilhões. A Bradespar é uma companhia de investimentos voltada para a Vale S.A. Portanto, sua receita operacional tem ligação direta na equivalência patrimonial e juros sobre o capital da mineradora.
Em 31 de janeiro, a Bradespar tinha R$ 14,774 bilhões em ativos totais (-9,4%) e dívida líquida de R$ 25,073 milhões (+3,9%). O resultado da diferença entre estes dois valores apontava, então, para um valor líquido dos ativos em R$ 14,749 bilhões (-9,4%).
O valor de mercado da Bradespar era representado por R$ 4,276 bilhões (-6,2%), em ações ordinárias, e, R$ 8,359 bilhões (-8,4%), com as preferenciais.
A relação direta com os resultados da mineradora de ferro está muito clara no balanço do terceiro trimestre de 2019 da Bradespar. “Cumpre destacar que, em função do rompimento da Barragem I da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), em 25.1.2019, o Conselho de Administração da VALE deliberou, entre outras medidas, a suspensão da Política de Remuneração aos Acionistas e, consequentemente, o não pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, até que seja normalizada a situação da Companhia” (sic).
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