O Brasil assinará amanhã, em Washington (EUA) a “Declaração de Todo Atlântico”, com foco no em P,D&I. Em inglês, o nome é All-Atlantic Ocean Research and Innovation Alliance Declaration (Aliança de Pesquisa e Inovação para o Todo o Atlântico). No Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o assunto é tratado por “Declaração de Todo Atlântico”.
“Todo Atlântico”, porém, é desdobramento de manifestação de “princípios” (ver adiante) quando a II Guerra Mundial (1939-1945) ainda estava em curso. Surgiu da visão de novo mundo dos EUA e Grã-Bretanha.
No foco no fórum em Washington, de amanhã (12/07) até quinta (14/07), aparece o compartilhamento entre as nações das bases de dados em P,D&I oceanografia nas diversas áreas. Em nota, há mais tempo, o MCTI definiu assim o propósito: “Para que essas informações sejam mais facilmente acessadas e possam oferecer utilização prática para diferentes áreas na forma de subsídios à tomada de decisão, uma iniciativa busca padronizar e reunir em um único endereço todas as informações científicas disponíveis”.
O Secretário de Pesquisa e Formação Científica deste Ministério, Marcelo Marcos Morales, assinará pelo Brasil, conforme ato do MCTI.
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A proposta, de acordo com o Ministério, foi liderada no Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP). Mas, atraiu apoio de 16 países. Entre estes Estados Unidos e a Grã-Bretanha, que conheceram, por exemplo, dados da oceanografia do Brasil apresentados no workshop Evento Científico de Pesquisa do Atlântico 2022. O Brasil e EUA organizaram o debate, mas com a “colaboração” da Comissão Europeia (União Europeia) e “parceiros” na Aliança de Todo o Atlântico.
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As diversas publicações das relações internacionais tratam a “Carta do Atlântico” como sendo o “primeiro documento relevante que precedeu à Organização das Nações Unidas”. Apareceu em agosto de 1941, em de encontro o presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, e o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill. Portanto, ideias de dois líderes vencedores da guerra pelo Ocidente.
“Foi aprovada pelos estadistas em 14 de agosto de 1941, e curiosamente não foi assinada por nenhum dos dois (foi, no entanto, enviada por telégrafo à aprovação de seus respectivos governos). O Brasil aderiu aos seus princípios em 6 de fevereiro de 1943, e formalmente em 9 de abril do mesmo ano” (sic – dhnet.org.br). A União Soviética (anterior a atual Rússia), outro bloco que viria a ser vitorioso na guerra, aderiu em 24 de agosto do mesmo ano.
A “Carta do Atlântico” se resume a oito “princípios”, extremamente sucintos. Aponta para como se deveria trabalhar pela reconstrução das nações e as liberdades dos povos: sem derrotados e vencedores; divisão das matérias-primas, cooperação para desenvolvimento e prosperidade; segurança para os povos “dentro de suas próprias fronteiras”.
No penúltimo, reza: “Sétimo – Essa paz deverá permitir a todos os homens cruzar livremente os mares e oceanos”.
O encontro Roosevelt-Churchill foi na baia Lacentia (Placentia Bay), províncias de Terra Nova e Labrador, no Canadá. Embarcados em encouraçado da Marinha dos EUA.
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