Economia

British Airways tira Hong Kong da rota; quarentena chinesa

A companhia britânica British Airways suspendeu, a partir de segunda (29/11), voos para Hong Kong. Isso é, portanto, desdobramento ao segundo isolamento “forçado”, em uma semana, imposto pelo Governo da China a tripulantes da BA. A medida chinesa é preventiva à expansão da Covid-19, agravada com a variante ômicron.

O Shouth China Morning Post noticiou que os atingidos foram levados para um “centro de quarentena”, definido como sendo “hotéis de contêineres”. A própria BA informou que, no segundo caso, um tripulante testara negativo no início voo, mas teve leitura positiva na chegada a Hong Kong. Entretanto, “a maioria da tripulação” foi para o campo de quarentena, em Penny’s Bay, um centro administrativo especial do Governo.

Hong Kong adota quarentena três semanas (21 dias) para Covid-19. Esse isolamento, portanto, é dos mais rigorosos do planeta, que adota média de duas semanas.

FedEx se antecipou

A FedEx, líder global em transporte de cargas, de forma preventiva ao rigor da administração de Hong Kong, fechou (17/11), a base de seus pilotos no território. Leia AQUI.

O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, tem histórico negacionista à Covid-19. Relembre AQUI.

Britsh não previu retomada

“Tomamos a difícil decisão de suspender temporariamente os voos para Hong Kong, enquanto revisamos os requisitos operacionais para esta rota”. O comunicado da BA, no entanto, não adianta quando serão retomados. A empresa opera dois voos diários para Hong Kong.

O primeiro caso com a tripulação da BA foi em 20/11, motivado pelo “contato próximo”. Mas, informou o Departamento de Saúde de Hong Kong ao jornal, retornou ao Reino Unido.

Centro de quarentena do governo de Hong Kong – Foto: Arquivo GovKG

A companhia garante, porém, que todos funcionários são vacinados contra Covid-19. O segundo incidente foi registrado sábado (27/11). “Estamos apoiando a tripulação que atualmente está em isolamento em Hong Kong”, informou a BA, em Londres.

Piloto se diz “oprimido”

“Ainda oprimido com a situação, mas tendo se render a ela; é a única maneira de sobreviver a 21 dias. (…) de um colchão extra a livros, equipamentos esportivos e coisas para fazer o contêiner parecer menos de uma célula (sela)”. A mensagem foi postada por um piloto, que atende por “FlyWithEva”, no isolamento de Penny’s Bay.

da Redação

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