O Grupo Carrefour vive momento de com pecuaristas brasileiros e políticos. Motivo: boicote à carne nacional proposto na matriz na rede francesa - Foto (ilustrativa) Divulgação/Carrefour
O Conselho de Administração do Atacadão S/A, o atacarejo do Grupo Carrefour Brasil, enviou ontem (14/06) à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão) cópia da Ata de reunião do dia 08/06. Nela, aprovou a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto às autoridades estaduais e federais do Rio Grande do Sul em função da morte, por agressão de seguranças, de cliente no interior de um supermercado Carrefour.
O TAC, assinado pelo grupo francês, na sexta (12/06), de R$ 115 milhões, encerra, portanto, o processo relacionado àquela morte, em 19 de novembro de 2020, dentro de supermercado em Porto Alegre (RS). A vítima era um cidadão negro: agredido por seguranças do estabelecimento até a morte. A brutalidade reacendeu, então, críticas de atitude racista contra a empresa.
O Grupo Carrefour Brasil participa da Bolsa de Valores desde 2017. Participa, porém, como Atacadão S/A. As ações do capital social dessa companhia estão listadas no Novo Mercado da B3. Ou seja, no nível mais alto de governança corporativano pregão da B3.
O crime foi registrado em celulares de testemunhas. As cenas, no estacionamento, causaram comoção no país e exterior. A motivação para a agressão ao cidadão João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, teria sido uma discussão com uma funcionária da segurança.
Os agressores eram da empresa terceirizada de vigilância, a Victor. A terrível cena foi passivamente presenciada e filmada por uma funcionária superior aos agressores. Relembre AQUI.
Mas, apesar da selvageria captada nas imagens, o Grupo Carrefour parece que ainda não aceitou, de forma institucional, aquela realidade. Pois, seus documentos tratam de forma branda, como mostra a Ata do Conselho de Administração do Atacadão. “(…) em relação ao evento ocorrido na loja Carrefour localizada no bairro de Passo D’ Areia, em Porto Alegre/RS, em 19 de novembro de 2020 (…)”.
Todavia, houve uma exceção. Em 19 de novembro, o Carrefour emitiu nota com os tratamentos “ato criminoso” e “agressão”. Porém, “evento” virou expressão oficial dentro do grupo.
Entretanto, entre as várias recaídas no tratamento, a Ordem do Dia da reunião do CA do Atacadão pontuou ainda: “em relação ao caso de Porto Alegre/RS”. Ficou, portanto, mais uma vez, incompleta a chamada aos conselheiros.
O Grupo Carrefour do Brasil faz lembrar, portanto, a mineradora Vale S/A, na tragédia causada pelo rompimento da barragem B1, de rejeito de ferro, da Mina Córrego do Feijão. A tragédia foi em 25 de janeiro de 2019: 270 mortes (10 corpos ainda não localizados). A mina fica no distrito Córrego do Feijão, município de Brumadinho (MG).
Entretanto, a Vale usou fartamente o tratamento “evento” em seus relatórios trimestrais, semestrais e anuais. Apesar de todas críticas, expressão “tragédia” só foi incorporada tempos depois. Relembre AQUI
A mineradora Vale também tem ações do capital no nível Novo Mercado da B3.
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