O noticiário para os resultados da Boeing Company, no 2º trimestre, deu pouca relevância para algo espetacular no balanço da companhia. Em 30 de junho, a carteira de pedidos, para mais de 4.500 aeronaves, valia mais de US$ 326 bilhões. E o estoque da dívida, era de US$ 409 bilhões.
Os valores foram constam do comunicado trimestral da Boeing à Bolsa (Nyse), na apresentação dos resultados.
Comparando com os números do Brasil (dados do IBGE – Insttituto Brasleiro de Geografia e Estatísticas), a relevância da Boeing fica mais evidente. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil do 1º semestre (janeiro-junho) foi de R$ 1,8 trilhão. Pela cotação do dólar de 30 de junho (R$ 5,47), US$ 329,067 bilhões.
Ou seja, o PIB brasileiro, no período, superava em apenas 0,9% o valor dos pedidos à Boeing na carteira de aeronaves.
No 2T20, a receita da Boeing foi de US$ 11,807 bilhões, portanto, inferior 25% ao 2T19 (US$ 15,751 bilhões). Com isso, o resultado líquido ficou no vermelho US$ 2,39 bilhões.
Quanto ao 1S20, perda de 26%, de US$ 38,668 bilhões (1S19) para US$ 28,715 bilhões. A companhia entregou 20 aviões no 1º semestre.
A exemplo da explicação apresentada no 1T20, a Boeing atribuiu as perdas aos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia mundial.
Incluiu também a paralisação nos negócios com jato 737 MAX. A aviação registrou dois acidentes trágicos com o modelo em 2019.
A companhia, porém, informou sobre a evolução na retomada da produção e mudanças, que começaram com a desistência da parceria com a Embraer. Além disso, que “continuou a fornecer os principais programas comerciais, de defesa, espaço e serviços”. Quanto ao programa do 737 MAX, que a retomada das “etapas iniciais de produção” incluiu “a conclusão dos testes de voo de certificação da FAA”.
A Boeing continuará produção do 737 MAX “a taxas baixas para o restante de 2020”. Mas pretende acelerar em breve. “A Commercial Airplanes espera aumentar gradualmente a taxa de produção do 737 para 31 por mês, até o início de 2022, com novos aumentos graduais para corresponder à demanda do mercado”.
Com o 787, a produção será reduzida para seis por mês em 2021. Para produção “combinada do 777 /777X”, mas haverá redução a duas por mês em 2021. Contudo, a primeira entrega do 777X foi reprogramada para 2022, por causa da desaceleração do mercado para aviões de grande porte, justificou a companhia.
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