Economia

Cientistas da USP: coliformes em queijo minas frescal

As vésperas do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers 2021, na França, este site noticiou várias interdições cautelares produtos tipos do Canastra e Minas, em Minas Gerais. Essas medidas partiram da Vigilância Sanitária (Secretaria da Saúde). Todas, porém, a partir de infrações apresentadas em laudos da fiscalização do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Motivou a decisão a constatação do “risco à saúde”. Relembre AQUI.

Todavia, na 5ª edição do Mondial, 12 a 15 de setembro, os queijos do Brasil assumiram segunda posição nos prêmios distribuídos, depois da França. Entre, mais uma vez, as marcas de Minas Gerais brilharam. Reveja AQUI.

França não deu alforria sanitária ao nosso queijo

Pois bem. O sucesso na França, todavia, não deve ser usado como um certificado para que tudo de negativo anterior seja apagado dos registros dos órgãos fiscalizadores. Muito menos dos prontuários da Vigilância Sanitária. Portanto, deve continuar a preocupação dos estabelecimentos de distribuição de alimentos e do varejo. E, no final da cadeia, segue, então, atenção rigorosa do consumidor.

Pesquisa da USP dá bomba ao queijo

Mas, algumas semanas depois, surge, nesta sexta (08/10), mais motivo para extrema seriedade com o produto. A Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), via Agência Fapesp, dá o alerta do dia. Cientistas do Centro de Pesquisa em Alimentos (FRC), da USP, apontam que “microrganismos competidores”, entre estes os coliformes, são a causa para “baixa frequência da bactéria Listeria monocytogenes” no minas frescal.

Gestantes e idosos formam grupos de riscos

A matéria destaca as diferenças para a presença da “temida Listeria monocytogenes” em queijos da Europa e os brasileiros. Além disso, que os grupos de riscos para essa bactéria são formados por gestantes, idosos e pacientes com problemas de imunidade.

Tese de doutorado publicada

A conclusão aparece em artigo, publicado no Brazilian Journal of Microbiology.

A Agência Fapesp, ao noticiar, teve, entretanto, cuidado, com base na entrevista realizada com a orientadora da pesquisa, Maria Teresa Destro, de evitar pânico entre os consumidores. “Tal fato não representa necessariamente um risco à saúde, pois nem todas as bactérias do tipo coliforme são patogênicas. Indicam porém falhas de higiene no processo de fabricação” (sic).

Leia, nos links ABAIXO, matéria da Agência Fapesp e o artigo.

Nairo Alméri

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