Mas, vazamentos nas redes da Copasa também causam tragédias. A foto registra local onde ocorreu desmoronamento de imóvel, no Bairro Eymard, em 24/06/2017. Uma pessoa morreu. Crédito: Dias Paiva/Defesa Civil Belo Horizonte
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa MG) elevará despesas na pela melhoria desempenho das receitas operacionais. Na semana passada, por exemplo, celebrou dois contratos no total de R$ 8,074 milhões. Os dois consórcios contemplados, vencedores de mais dois lotes licitados, deverão entregar soluções para eliminar pontos das redes de distribuição que furtam os lucros.
A Copasa é uma estatal de capital misto, portanto, com as ações do capital social listadas na Bolsa de Valores B3 (Brasil. Bolsa. Balcão). Ou seja, tem obrigação de remunerar o capital dos acionistas. Ao Governo de Minas, o controlador, cabe financiar projetos de expansão de saneamento de caráter puramente social. A companhia empenhará, por exemplo, R$ 44,5 milhões em obras e serviços operações no âmbito do crescimento vegetativo de ligações de esgotos em prédios, vilas, favelas e aglomerados da Gerência Regional Metropolitana Sul. Os recursos envolvem gastos variados, desde serviços topográficos e geotécnicos em prazo de 20 meses.
O Conselho Fiscal da Copasa tomou conhecimento, em 24/11, do Plano de Redução de Perdas de Água. Além disso, sobre a nova Captação no Rio Paraopeba (Brumadinho) e a situação hídrica nos reservatórios da RMBH. Em reunião de 27/10, porém, o Conselho registrou “insatisfação e preocupação” com a gestão da companhia. Constou em Ata.
O 3T21, a Copasa fechou balanço patrimonial com receitas operacionais líquida (água, esgoto e resíduos sólidos) de R$ 1,307 bilhão. Portanto, de crescimento inexpressivo de 2,5% nominais na comparação com 3T20. O lucro líquido, entretanto, de R$ 16,4 milhões, foi pressionado por provisionamentos, incluindo indenizações. O resultado no 3T20 fechou em R$ 240,5 milhões.
Os provisionamentos vieram de punições da Agência Reguladora (Arsea-MG – reveja AQUI) e com o PDVI (Programa de Desligamento Voluntário Incentivado). Com o PDVI, provisionou R$ 152,3 milhões, além da devolução tarifária, de R$ 126,8 milhões.
Em nota, destacada no balanço, a Copasa calculou que o lucro, sem aqueles impactos, seria, portanto, de R$ 194,8 milhões.
A companhia enfrenta, além disso, problemas de relacionamento com a Prefeitura da Capita, que podem resultar em passivos financeiros.
O endividamento bruto da Copasa era de R$ 3,99 bilhões no encerramento do 3T21. Teve, então, variação pouco expressiva, de 2,1%, comparada ao final do 3T20.
Os objetos dos lotes licitados pela Copasa, que totalizam R$ 8 milhões, para eliminar perdas em Belo Horizonte, são idênticos. “Prestação de serviços técnicos de pesquisa, detecção e correção de vazamentos não visíveis, nas zonas de abastecimento da região Norte (e Sul)”.
Alguns aspectos chamam atenção na Assembleia Geral Ordinária (AGO) dos acionistas da holding Alpargatas S.A. realizada…
Quase todo dia, um nome se assanha para ser candidato a governador ou a presidente,…
O 12º Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), um dos maiores prêmios em Minas Gerais, está…
Sem partido e sem equipe, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil se lançou, na…
O técnico do futebol europeu mega campeão Carlo Ancelotti, do Real Madrid, chegará daqui a…
O Brasil continua pequeno, brasilzinho, no cenário internacional. Será que o Ministério das Relações Exteriores,…