Negociação de compra da InterCement, da antiga Camargo Corrêa, esbarra na recuperação judicial. Imagem ilustrativa - Crédito: Reprodução/Redes Sociais
O Grupo CSN Companhia Siderúrgica Nacional) avança nas tratativas para dobrar sua capacidade de produção de cimento. O negócio envolve a multinacional brasileira InterCement, cujos ativos se estendem pela Argentina. A CSN tem exclusividade na opção de compra até 12 de julho.
A CSN Cimentos elevaria, portanto, sua capacidade estática de 17 milhões toneladas anuais para 34 milhões t. Essa operação, porém, abrange bem mais que a InterCement Brasil. Inclui negócio, por exemplo, em logística ferroviária e a geração de energia (ver adiante).
A InterCement foi fundada em 1967 pela Camargo Corrêa. Mas, após os escândalos de corrupção política apurados pela Operação Lava Jato, mudou o nome para Grupo Mover.
Essa transação foi estimada, em fins de fevereiro, em até US$ 1,5 bilhão.
Nesta quinta (02/05), em comunicado à Bolsa de Valores B3, a CSN revela, então, que ontem (01/05) assinou “acordo” com a InterCement Participações S.A. O documento dá ao conglomerado siderúrgico de Volta Redonda (RJ) direito opção para assumir 100% das ações do capital da InterCement.
O parque fabril da InterCement é formado por 15 plantas, além de usinas de concreto. O portfólio inclui três hidrelétricas. Em território da Argentina, além de uma ferrovia, é dona de nove fábricas e usinas de concreto.
O grupo liderado por Benjamin Steinbruch atingiria, portanto, posição muito próxima ao Grupo Votorantim em cimentos. Este tem portfólio com capacidade nominal para 34,9 milhões t/ano.
A CSN fechou balanço consolidado de 2023 com faturamento de R$ 45,437 bilhões, ou seja, ligeiramente acima do exercício fiscal anterior (R$ 44,362 bilhões). O líquido, todavia, encolheu para menos de um quarto, de R$ 2,167 bilhões para R$ 402 milhões.
O Grupo CSN tem operações ferroviárias no Brasil. É sócio na MRS Logística.
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