Economia

CSN Mineração reforça estrutura em pré-venda

CSN Mineração investe R$ 130 milhões em veículos e equipamentos para reforçar negócios na carteira de pré-venda de minério ferro. A empresa é favorecida, no momento, por restrições de contratos para a Vale S.A, em função das tragédias, em Mariana (2015) e Brumadinho (2019). Além dessas minas, houve interrupções outras lavras (Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo, Barão de Cocais e Nova Lima).

A situação favorável, momentaneamente, à CSN diz respeito a minérios que o mercado busca com determinadas características encontradas no Quadrilátero Ferrífero

As aquisições de bens, autorizadas pelo Conselho da CSN, no meio do mês, têm conexão também com o plano de expansão, que começava a sair da plancheta em 2018. “O plano passou por um esfriamento”, definiu um engenheiro da mina, associando o fato aos reflexos no mercado a partir da tragédia na Mina Córrego do Feijão (Brumadinho), da Vale.

Neste ano, a CSN firmou contratos de pré-venda com a trading Glencore International, para entregar de 22 milhões t, no prazo de cinco anos. Contrato de US$ 500 milhões. E, um aditivo para 10 milhões t, em igual prazo de entrega, de US$ 500 milhões.  

CSN Mineração foca nos itabiritos

O plano citado estava detalhado em R$ 1,4 bilhão e contemplaria “unidades mais flexíveis”, definiu a fonte. Elas poderão processar e beneficiar até itabiritos de baixo teor – 28% de Fe por tonelada de material (médio teor, acima de 40%; e, alto teor, acima de 60% de Fe).

No Quadrilátero Ferrífero, os “itabiritos dolomíticos macios” têm, em média, 85% de minério macio, e, 15%, minério duro. Com essas características, exigem investimentos em menor escala. Eles não predominam em áreas de direito de lavra da CSN. Do montante em recursos, do plano, até 5% seriam em tecnologia digital embarcada, principalmente nas plantas de beneficiamento.

Mais 50 milhões t/ano

A expansão, chamada de Casa de Pedra 2, se dará praticamente em mesmo corpo da atual mina. Porém, com migração da predominância em hematita itabiritos, em maior volume. Em Congonhas, em 2017, a CSN produziu 37,3 milhões de toneladas métricas de minério de ferro. O novo plano é para acrescentar capacidade nominal de 50 milhões t/ano, até 2030. Isso significa que, a a exemplo da Vale, a companhia poderá fazer aquisições.

Pelo que constava na expansão Casa de Pedra 2, a cada dois anos, em média, a CSN agregaria novas unidades de processamento. Começaria com uma de 10 milhões de t/anuais, a partir de 2021-2023; 20 milhões t/ano, até 2026; a terceira, 20 milhões t/ano, em 2028.

Nairo Alméri

Posts Relacionados

Janja, a mosca na sopa (2026) do Lula

A socióloga Rosângela Lula da Silva (PT-PR), mais uma vez, desfila de fogo amigo contra…

2 dias atrás

A foto do G20 é o de menos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), nos 60 dias que lhe restam de…

3 dias atrás

Generais do GSI novamente não sabiam…

O GSI é, digamos assim, um nano quartel de generais de “elite” cravado no coração…

7 dias atrás

Banqueiro dono do Galo demorou

Dono do Grupo MRV (construtora), do Banco Inter e de empresas de comunicação, o empreiteiro…

1 semana atrás

Embraer reduzirá 10% nas entregas

A montadora brasileira Embraer S.A. refez sua projeção de entrega de aeronaves para este exercício.…

1 semana atrás

Lula: Bolsonaro seria mais fácil de ser batido em 2026

Em Minas e no Brasil, houve muito barulho por nada, da direita à esquerda, após…

1 semana atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!