Cummins Brasil quer compensar saída da Ford Caminhões vendendo mais motores para MAN. Nos EUA, a matriz investe em tecnologias para veículos elétricos - Foto: Divulgação
Cummins Brasil substituirá com a marca MAN parte das perdas com o fechamento da Ford Caminhões. Os veículos comerciais da MAN são fabricados pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, de Resende (RJ). Braço da Cummins Inc., dos Estados Unidos, a subsidiária brasileira planeja aumentar as exportações de peças, principalmente blocos e cabeçotes. A Ford decidiu, em fevereiro, interromper aquela linha a partir de outubro, em São Bernardo do Campo (SP).
Essa virada ocorre no centenário de fundação do grupo, em Columbus (Indiana, EUA). Presente em 190 países, é uma das líderes mundiais em motores automotivos diesel e gás natural – caminhões, máquinas e conjuntos geradores. “A Estratégia é ampliar negócios”, comentou, 50 dias atrás, o presidente Cummins Brasil e vice da Cummins Inc., Luiz Pasquotto. Ele admitiu perdas de 20% na produção de motores diesel, para 34 mil unidades em 2019. Porém, que a receita deverá ser próxima a do ano passado.
Pasquotto analisa que outras montadoras absorverão as encomendas que eram da Ford. A perda na carteira, foi impactante, mas que “não é o fim do mundo”. O executivo disse que, além da MAN, o leque de negócios com outras marcas automotivas crescerão, como nas linhas dos equipamentos fora de estrada e estacionários – grupos geradores e irrigação.
De forma simplificada, a Cummins Inc. exibe portfólio assim: de motores a diesel e gás natural a plataformas híbridas e elétricas, passando por peças para sistemas de motores, sistemas de controle e tecnologias relacionadas.
Nessa estratégia, faz investimentos em eletrificação e sistemas digitais, concentradas na recém-criada (2018) unidade de negócios Electrified Power (EPBU). Simultaneamente, fez as aquisições de três companhias: duas fabricantes de baterias, Brammo e a Johnson Matthey (baixa e alta potência, respectivamente), e a especializada na integração de trem de força Efficient Drivetrains, Inc. (EDI), no Vale do Silício (Califórnia).
Na quarta-feira (11/09), o grupo comunicou, no Brasil, aquisição da Hydrogenics Corporation, de Mississauga, no Canadá. Pagou US$ 290 milhões e ficará com 81%. Os outros 19%, continuam com a Air Liquide.
Trata-se de fornecedora de células combustível e de hidrogênio industriais e comerciais. A Cummins desenvolve células combustível e quer, via Air Liquide, acelerar a capacidade de inovação e ampliação nas tecnologias de células combustível de hidrogênio em vários mercados. “Esse é mais um passo à frente, pois continuamos investindo em uma ampla gama de produtos e tecnologias limpas, com baixo consumo de combustível e alto desempenho, que agregam valor aos nossos clientes”, afirmou o CEO da Cummins Inc., Tom Linebarger.
Resultados de 2018 o segmento de motores da Cummins apresentaram vendas de US$ 2,7 bilhões, elevação de 18% sobre 2018. O subsetor de veículos rodoviários evoluiu 17%. Em destaque, foram de estrada, com 21%, puxado com demanda global nos nichos de caminhões e construção.
De forma resumida, o Grupo Cummins resultados em 2018:
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