Débito automático de boletos em conta é um dos principais serviços que bancos mais oferecem aos clientes. Além do fator comunidade, representa, para quem contrata, a certeza de não incorrer em atrasos, multas juros etc.
Entretanto, nem sempre isso corre em mil maravilhas. E pode, portanto, representar pagamentos indevidos e por diversas formas (ver abaixo: Itaú e Bradesco).
O beneficiário de um fundo de pensão (entidade fechada de previdência complementar), patrocinado por empresa privada, de Minas Gerais, levou enorme susto. Ao checar no boleto o valor da contribuição com vencimento previsto para semana passada, a cobrança não correspondia ao valor devido. Além do mais, os R$ 2.840,26 do documento bancário, era 194,44% (ou 2,94 vezes) superior ao real, de R$ 964,76.
Por sorte desse cidadão (CPF…/72./..7-..) conferiu antes de ir ao banco. Mas, se fosse um recolhimento com débito automático, o banco liquidaria em favor do fundo de pensão. Na administração do referido fundo, com pedidos de desculpas, o equívoco foi reparado. A responsabilidade, então, foi atribuído a “erro do sistema”, ou seja, do algoritmo que mandou rodar o boleto!…
Portanto, fique esperto! Veja orientação do portal Fórum Contábeis de como agir diante de situação de pagamentos indevidos e a maior.
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Os computadores dos bancos, claro, agem de forma cega diante dos contratos de débitos em conta. Leem os códigos de barras e pronto. Além disso, não não são responsáveis, por exemplo, pelos valores que chegam em boletos e Notas Fiscais. Não compete à instituição, por exemplo, realizar conferências dos conteúdos nos documentos enviados por tais “sistemas”.
É prudente, então, com frequência, verificar boletos de pagamentos colocados em sistema de débito automático em conta. Ou até naqueles que o cliente leva ao caixa do banco.
Os fundos de pensão são parte da previdência privada complementar asseguram os contribuintes complementação à aposentadoria dada pelo INSS/RGPS. O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é o órgão regulador das atividades desses fundos. A fiscalização compete à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) informa que o país tem 277 instituições no setor. O portal da associação destaca que o patrimônio delas, em setembro de 2022, era R$ 1,17 trilhão (Fonte: Previc), ou seja, equivalente a 12,7% do PIB. O total de “impactados” estava em 7,1 milhões de pessoas.
Cerca de 4,7 milhões de clientes do Itaú foram vítimas de pagamentos indevidos, no período 2008-2018. O banco, maior do país, restituiu R$ 75,6 milhões. O Bradesco, o segundo maior, reembolsou 700 clientes em R$ 80 milhões referentes ao período 2014-2022. Mas, nem sempre o cliente toda conhecimento, por não conferir extratos.
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