A multinacional projeta queda de vendas, em 2024, no Brasil por conta do desempenho da safra de grãos 2023/24 - Crédito: Imagem distribuída pela Imprensa da Deere no Relatório Nyse
A Deere & Company reportou lucro líquido de US$ 10,166 bilhões no exercício fiscal de 2023, encerrado em 29 de outubro. Teve, portanto, o espetacular crescimento nominal de 42,56% na comparação com 2022, de US$ 7,131 bilhões. A holding controla a marca global norte-americana líder em máquinas agrícolas e construção e motores John Deere.
No comunicado de resultados desta quarta (22/11) à Bolsa de Nova York, a Deere projeta, porém, “lucros” menores para 2024: de US$ 7,75 bilhões a US$ 8,25 bilhões. As quedas nos Estados Unidos e Canadá podem ser de até 10%, na previsão otimistas, e, de 15%, pessimista. Para Europa e América do Sul, perdas seriam próximas a 10%, e “moderadas” em mercados da Ásia e Oceania.
A redução se dará por conta do movimento das vendas “aos níveis intermediários”, salienta a nota. O lucro do último balanço, foi “impulsionado por condições sólidas de mercado, produtos diferenciados e forte execução.”
No Brasil, a multinacional relaciona as quedas futuras ao desempenho da safra 2023/2024.
Consta, entretanto, nos documentos (do 4T23 e anual) da Deere Co. que os resultados financeiros não foram auditados.
As vendas e receitas (financeiras, juros e outras) líquidas globais de 2023 da companhia somaram US$ 61,251 bilhões, ou seja, 16,5% de expansão. A companhia de Moline, em Illionois, destaca que as vendas líquidas, de US$ 55,565 bilhões, avanço, portanto, de 16%.
Os negócios, por áreas principais, da marca John Deere com equipamentos, apresentaram os seguintes desempenhos:
“Os resultados do quarto trimestre e do ano inteiro da Deere podem ser atribuídos à execução bem-sucedida de nosso modelo operacional industrial inteligente e ao valor que os clientes reconhecem em nossos produtos e soluções líderes do setor”. A análise é de John C. May, presidente e CEO da Deere.
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