Agricultura brasileira é excessivamente dependente do fertilizante produzido fora. Imagem ilustrativa de colheita de soja. Crédito: Agência Brasil/Governo
Quatro centros de P,D&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica) apoiados pela Fapesp converteram “nitrogênio em amônia em condições ambientalmente amigáveis”. Além do aspecto da preservação ambiental, a notícia interessa diretamente ao segmento do agribusiness, pois, entre outras cadeias da indústria, amônia entra na produção de fertilizantes. E fertilizante representa enorme gargalo na lavoura de grãos do país.
A dependência em fertilizante é tão grave que virou até pivô de críticas à política externa brasileira, como a protagonizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro, em fevereiro de 2022, esteve com o ditador Vladimir Putin, em Moscou, na véspera da Rússia invadir a Ucrânia.
Em sua defesa, o então presidente alegou ter ido em busca de garantias do abastecimento de fertilizantes para o país. No entanto, fez declaração de poio à guerra de Putin.
Pois bem. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), via Agência Fapesp, divulgou, em fevereiro, a obtenção de amônia em rota ecológica. Desse processo participaram pesquisadores de centros de P,D&I das Universidades de Federal de São Carlos (UFSCar) e Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com a agência, o trabalho conquistou espaço na publicação científica ChemCatChem.
Acesse aqui a notícia completa.
O consumo brasileiro de fertilizante é em 85% dependente das importações. O tema, certamente, voltará à pauta do Governo com o esperado anúncio, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, do Plano de Safra 2023/24.
O Plano de Safra, nome popular para Plano Agrícola e Pecuário (PAP), é composto por linhas de créditos de incentivo à produção agropecuária. Por ser para incentivo, implica em juros subsidiados.
Essa definição seria em 1º de maio, na cerimônia frustrada de abertura da Agrishow 2023, em Ribeirão Preto (SP). Entretanto, imbróglio político criado por entidades empresariais do agribusiness (fabricantes de equipamentos e plantadores) com o Governo Lula (PT) provocou adiamento.
O Planalto, por birra, segura o PAP e mantém o setor em espera do melhor momento político, com limite no calendário para até junho.
Relembre aqui os atropelos da Agrishow 2023.
Entidades âncoras do empresariado agrícola pediram, em 27/04, ao Governo R$ 403,88 bilhões. Orçamento, portanto, 18% a mais que os R$ 340,9 bilhões do PAP 2022/2023.
Naquele bolo, apresentado ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, os empresários vislumbravam R$ 290,7 bilhões para as rubricas custeio e comercialização. Para investimentos, um quarto – R$ 113,09 bilhões.
No foco da produção agrícola de grãos, os holofotes principais são principalmente para soja, milho, arroz, feijão e trigo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/Governo) estimava, no mês passado, a safra de grãos em 302,1 milhões de toneladas. Esse resultado, então, ficaria 14,8% acima de 2022, de 263,2 milhões t.
A prévia do IBGE inclui cereais, leguminosas e oleaginosas. Fica fora o café.
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