O 1º trimestre de 2024 abre agenda extra de desafios políticos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante dos generais. De cara, o primeiro ano do vandalismo de 08 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes. Na próxima segunda-feira, as atenções, certamente, convergirão em peso para os zumbis bolsonaristas.
Mas, em especial para os generais que ocupavam Brasília naquele dia, de coincidente ausência do novo inquilino do Planalto. Os militares seguem atentos os atos das condenações dentro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem surpresa, portanto, a data atrairá holofotes para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Se Lula não mandar um recado contundente, até o eventual silêncio de Bolsonaro será perturbador. Além disso, é provável que os generais do petista segam no modo oculto.
Mas, os brios dos generais bolsonaristas ainda passarão por um segundo teste neste trimestre. Em 31 de março, saltará à memória do país o golpe militar de 1964, apoiado pelos então governadores de Minas Gerais, São Paulo e Guanabara. Com a deposição do Governo João Goulart, eleito democraticamente, foi implantada a ditadura militar. O regime opressor durou até março de 1985.
Na data dos 60 anos do golpe, então, o país saberá, quantos oficiais generais no Exército, na Marinha e na Aeronáutica ainda seguem “antigas lições”. Cartilhas deixadas na caserna por Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo.
A “Ordem do Dia”, lida nos quartéis, desde 1965, no 31 de março, é de cunho doutrinário. Dificilmente, portanto, a próxima terá participação de Lula. Nem de seu ministro da Defesa, o político José Múcio Monteiro Filho.
Natural do Recife (PE), Múcio foi deputado federal. Começou na política filiado à Arena, partido criado para sustentação política dos militares, e ao PDS (sucessor da Arena). Na carreira de mandatos eletivos marcou passagens pelo PFL (último reduto dos generais), passando pelo PSDB até chegar ao PTB (2022).
Ou seja, o ministro da Defesa, apesar do rótulo dado pelo PT, de ser um “conciliador”, não manda recado aos generais. A tarefa será sempre 100% para Lula quando tiver de falar duro em democracia para ouvidos encardidos por uma ditadura, apesar de encerrada há quase quatro décadas.
Correndo por fora do imbróglio interno, Lula criou uma sarna com os governos democráticos e livres em todos os continentes. Atingiu principalmente o Ocidente, em especial aos Estados Unidos e ao bloco da União Europeia.
Ao assumir o atual mandato, foi à China visita o ditador Xi Jinpeng. Ao sair, expressou apoio ao ditador da Rússia, Vladimir Putin, pela invasão e massacre (que segue) da Ucrânia. Tentou consertar.
Além disso, reassumiu a proteção ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Este, juntou apoios de Putin e Lula e ameaça invadir a Guiana e usurpar parte do território.
Ocidente reage.
As armas de Maduro (melhores que as do Brasil) foram estacionadas pela Rússia, há anos. A fronteira Norte do Brasil pode, então, virar novo campo de treinamento para o sanguinário Putin.
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