Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sofreu ataques do CyberTeam, comandando por hacker de Portugal _ Foto: Agência Brasil
Os hackers acenderam mais luzes amarelas para a Finep e a CNEN na questão da segurança de dados. Em 2020, apesar da pandemia Covid-19, os criminosos virtuais não deram trégua. O site Consultor Jurídico (Conjur), informa, por exemplo, que “as ameaças digitais” aumentaram 400% sobre o ano anterior.
Tanto no Brasil quanto no exterior (ver abaixo) órgãos de governo e de Estado entraram na varredura dos hackers. O somatório dos fatos, portanto, despertou as corporações para a relevância na proteção de dados.
A Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, então, contratará serviços de consultoria para as necessidades de adequação à Lei geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) fez “aquisição de licença de uso de software e prestação de serviços de tratamento de informação e armazenamento de dados referentes ao controle e à gestão de processos de patentes e marcas” depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
A Cybersecurity Intelligence, base das informações do Conjur, observa que criminosos elegeram organizações públicas como alvos preferidos.
Desde 2016, a Cybersecurity sustenta que, em 2021, os crimes cibernéticos causariam US$ 6 trilhões em prejuízos econômicos pelo mundo. O valor reaparece no relatório “Cybersecurity – Fighting Invisible Threats”, do banco suíço Julius Baer. Em setembro, foi citado novamente pela revista Época Negócios (“Os ataques cibernéticos explodem durante pandemia e expõem vulnerabilidades das empresas”). A consultoria Security Ventures estimou que, em 2015, a conta foi de US$ 3 trilhões.
A revista revelou que entre março e setembro, portanto, nos seis meses críticos da Covid-19 para o Brasil, cerca de 20 empresas foram atacadas. Paralisaram linhas produção. Empresas foram alvos de chantagens, em até US$ 7 milhões, caso da distribuidora de energia Light. Mas, isso exibiu escala bem maior nos Estados Unidos, Japão, Índia e outros países.
Os hackers rompem fronteiras tidas, até então, como seguras. Além disso, alteraram cursos de alguns fatos. Caso político emblemático, por exemplo, o da campanha das eleições que deram a vitória a Donald Trump, em 2016, nos Estados Unidos.
Agiram também diretamente na área financeira. Atlas VPN, citada pelo Portal Terra, calcula que em 2020 os criminosos subtraíram US$ 3 bilhões de carteiras digitais de criptomoedas.
A McAfee, do segmento de segurança digital, estimou que os crimes cibernéticos causaram às empresas prejuízos de US$ 608 bilhões em 2018. Além de representar 1% do PIB global, o valor superou em muito o saldo de 2014, de US$ 445 bilhões. Essa referência, de novembro de 2019, é atribuída, todavia, à Sysdata – Tecnologia da Informação.
A Sysdata cita que estudo da Norton Cyber Security Insigthts Report (Symantec) coloca o Brasil como segundo território do mundo mais visado. As empresas brasileiras estariam, portanto, perdendo acima de US$ 32 bilhões por ano.
Sysdata observa que se os hackers agissem na forma de país organizado, em 2018, seriam o “22º maior PIB do mundo”. Isso, no ranking do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Diariamente os hackers realizam 8 trilhões de ataques, ou seja, 90 mil por segundos. O levantamento é da Statista, empresa de plataforma de dados.
Com base nos ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Superior Tribunal de Justiça (TSJ), no final de 2020, artigo publicado no Conjur, em 16 de janeiro, sustenta que o país “modernize” sua legislação. Mas, principalmente, para “criar as condições jurídicas que permitam às autoridades policiais agirem contra os hackers internacionais, como já fazem outros países”.
Título original: Finep e CNEN reforçam proteção contra hackers
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