Da rede Horsa, o Nacional, do Rio, passou à bandeira Meliá - Foto: Divulgação/Meliá
Em balanço patrimonial do 1º semestre, publicado nesta quarta (01/07), a Horsa Administração, Comércio e Participações informa que foi dissolvida ontem (30/06). A “dissolução” foi definida pelos acionistas em 5 novembro. Portanto, desaparece também Horsa Hotéis Reunidos, que, por um período, foi proprietária da rede Hotel Nacional (Rio, São Paulo e Brasília).
No balanço, os acionistas afirmaram que a Horsa estava com as atividades totalmente paradas, “por perda de affectio societatis (interesse dos sócios)”. Apontaram, além disso, o “fato que o objeto social da companhia se tornou inexequível, com total incapacidade de produzir benefícios econômicos aos acionistas”.
Mas, ficam na história da empresa registros diretos com um dos principais projetos do arquiteto Oscar Niemeyer, no conjunto de Brasília, e do paisagista Burle Max. Depois de longo tempo fechado, o Nacional foi reaberto, em 2019, com bandeira Meliá (Espanha).
Com sede em Belo Horizonte, a Horsa foi fundada em 1972 pelo empresário José Tjurs.
O balanço não apresenta lançamentos no semestre encerrado ontem.
Em 31 de dezembro de 2019, a Horsa registrou patrimônio líquido de R$ 1.144.384,80 (após a dedução do passivo), somatório dos lucros acumulados (R$ 881.336,00) e o capital social (R$ 263.049,06). Após a partilha dos valores entre sete acionistas, o patrimônio e o capital foram, então, declarados “liquidados”.
Juntamente com a companhia, foram “liquidados” ativos representativos no capital nas controladas: Horsa Hotéis Reunidos Ltda (94%) e Horsa Imobiliária Ltda (99%).
Entre os sete acionistas, figuravam espólios de Cláudio Isaac Tjurs e Luiz Carlos Leonardo Tjurs e Marcelo Tjurs. Todos, portanto, ligados ao fundador com participações iguais de 32,78%. Além desses, Léo Henrique Tjurs (0,000001%). O último balanço foi assinado pelo diretor Marcelo Tjurs.
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