Depois do Biocor, de Nova Lima, outros hospitais de Minas Gerais entram na fila dos negócios: Semper, de Belo Horizonte, e Santa Genoveva, de Uberlândia. No começo de junho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade – do Ministério da Justiça) aprovou a mudança do controle do Biocor para Rede D’Or. A operação foi iniciada em abril. Negócio de R$ 750 milhões. Reveja AQUI.
O Hospital Semper (Semper S/A – Serviço Médico Permanente) está com mudanças em trânsito. Fundado em 1961 como Clínica Semper e elevado a hospital oito anos depois, tem 143 acionistas (fonte: site do Semper).
No dia 10/07, os acionistas realizaram, simultaneamente, AGO e AGE. A AGO examinou contas do exercício fiscal de 2020 e destinação do resultado apurado no balanço. Na AGE, além do aumento do capital social, para R$ R$15.332.768,25, outros dois itens chamaram atenção:
Na prática, porém, AGE trata de assunto que vem de 2020. Mas, avançou mais em deliberação dos acionistas na Assembleia de 30 de junho. Nesta AGE, portanto, foi único tema tratado: “Na oportunidade, deliberarão sobre a seguinte Ordem do Dia: outorga de poderes à Diretoria e Conselho de Administração para aprovarem o investimento e prosseguirem com os trâmites da venda de, ao menos, 80% (oitenta por cento) das ações ordinárias nominativas representativas do capital social da Companhia, nos termos do Memorando de Entendimentos assinado”.
Os sócios do Hospital Santa Genovena Ltda, de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, farão AGE no dia 6 de agosto. Três itens na pauta. O primeiro a ser votado é “oferta para aquisição da totalidade do capital social da sociedade”. O hospital foi fundado em 1975, tem 170 sócios e capital social de R$ 4.061.440,00.
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na última sexta (16/07), os quotistas do Centrocor Instituto de Cardiologia de Juiz de Fora Ltda, fizeram AGE e realizaram mudança importante no Estatuto: transformação da natureza jurídica, de sociedade LTDA para sociedade anônima de capital fechado. O Centrocor surgiu em 1968 e tem capital social de R$ 650 mil.
Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte, informou, nesta terça (20/07), à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão) que fundos alteraram posição no capital social da companhia. O hospital soube disso via comunicado da Equitas Administração de Fundos de Investimentos Ltda. Agora, então, os fundos administrados pela Equitas detêm 5,07% do capital do hospital, representados por 18.006.146 ações ordinárias.
Todavia, nada foi referenciado sobre alterar composição do controle do Mater Dei. Entretanto, não seria operação fácil, sem que ocorra um evento muito relevante. Isso porque a família do fundador (1980), o médico José Salvador Silva, somam 77,28% do capital da companhia. O maior braço de participações da família, a Jss Empreendimentos e Administração Ltda, detém 61,76 das ações do Mater Dei. A Jss, criada em 1978, tem capital de R$ 680,997 milhões.
No balanço encerrado no 1T21, o Mater Dei apresentou receitas de R$ 226,7 milhões. O resultado ficou, portanto, 33,1% acima do registrado no 1T20. Entretanto, o lucro líquido teve performance bem superior, de 71,81%, indo para R$ 26,4 milhões. O patrimônio líquido estava em R$ 287,5 milhões e o ativo total em R$ 1,195 bilhão.
Com posição sólida no mercado, o Mater Dei, portanto, estaria fora do tabuleiro de negócios que alteram controle de empresas hospitalares em Minas Gerais.
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