A holding Mira S/A acelera consolidação financeira na assunção societária de 80% do capital do Hospital Semper (Semper S/A – Serviço Médico Permanente), de Belo Horizonte. No próximo dia 08/09, em AGE, os acionistas elevarão do capital do Semper, dos atuais R$ 15,707 milhões para R$ 70 milhões. Nas relações com médicos, novos donos antecipam uma mudança relevante: o Semper será aberto aos profissionais autônomos para todos procedimentos (ver abaixo).
Na AGE da próxima semana, os novos acionistas do hospital aprovarão a emissão privada de debêntures simples, ou seja, não conversíveis em ações.
Neste mês, as negociações entre controladores da Mira e os antigos majoritários no Semper cumpriram três etapas de forma rápida. No dia 12/08, em AGE, por exemplo, as partes assinaram Contrato de Compra e Venda de Ações, e avançaram, no dia 24/08, com ratificações das tratativas finais. Entre as ratificações, a do aumento de capital, que já envolvia a Mira. No domingo, um dos integrantes do Conselho, o médico Victor Hugo Lisboa Lopes Rodrigues, assinou a convocou da próxima AGE. Na pauta dessa reunião consta o grupamento das ações ordinárias do capital na proporção 1:1000.
O comunicado da Mira estabelece, entretanto, que “o fechamento da operação ocorrerá em até 30 dias”, a contar da AGE dia 24.
A transferência do controle do Semper inclui, portanto, as empresas Semper Home Care e Semper Diagnósticos.
A Mira é uma holding nova. Foi constituída em 26 de abril, ou seja, com as negociações de compra do Semper bem adiantadas. A empresa apresenta capital social de R$ 1,020 milhão.
Mas o comando da Mira tem profissionais experientes em gestão. O quadro gestor do Conselho (três médicos) e Diretoria Executiva (dois médicos e dois executivos) é composto por mesma direção clínica e administrativa do hospital de oncologia Cetus Hospital-Dia Oncologia S/A.
O Cetus tem sede em Belo Horizonte e unidades em Contagem e Betim. Fundado em 2006, seu capital é de R$ 4 milhões.
O diretor-presidente da Mira é o médico Fábio Lentúlio Mota Filho. Ele adianta, em entrevista a um site SpaceMoney, que, apesar dos novos controladores virem de hospital com ênfase em oncologia, o posicionamento do Semper não será alterado. “Nosso foco de atendimento não será apenas a oncologia, que já é expertise da Cetus. Teremos, sim, no novo espaço uma equipe de ponta, com alta capacidade em doenças oncológicas, mas o hospital continuará com atendimento geral e ambulatorial”, declarou.
Entretanto, Fábio Lentúlio destacou uma mudança significativa no histórico da relação externa do Semper com médicos. Com a Mira, incorpora característica de “hospital com corpo clínico aberto”. Isto é, abre sua infraestrutura para os médicos autônomos, que poderão ocupar espaços tanto para consultas quanto intervenções cirúrgicas de seus pacientes.
Além disso, adianta o presidente, o hospital passa a ser “multibandeira”. Isto significa, portanto, que atenderá aos diversos convênios. “A aquisição do Semper e suas coligadas está alinhada à estratégia da Mira de expandir e fortalecer sua atuação no mercado de serviços de medicina”, consta no comunicado assinado por Fábio Lentúlio no começo do mês.
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