Donald Trump, na posse, reafirmou ameaças. O evento sombreou reunião ministerial de Lula - Crédito: Foto oficial Gov EUA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou mais um motivo para refletir bem sobre pretensões nas eleições de 2026. Já foi apontado, até por aliados, a questão da idade. Além disso, ele próprio reconheceu, na manhã desta segunda (20/01), que o Lula-3 não vingou nas promessas da campanha de 2022.
Por isso, Lula entregou, na semana passada, ao marqueteiro baiano Sidônio Palmeira a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Com status de ministro, a sua missão é tentar salvar a pátria petista,.
Sidônio, entretanto, tropicou de entrada. Mesmo sabendo (ou deveria saber) que, por tradição, a posse de presidente eleito nos Estados unidos ocorre em de 20 de janeiro do ano seguinte à eleição , manteve para hoje (em mesmo turno) a agenda das cobranças de Lula aos ministros. É claro que, desde às 11h (hora de Brasília) o mundo e o noticiário estavam voltados para o Capitólio, em Washington (EUA).
Trump não surpreenderia. Mas o mundo que ouvi-lo como presidente. Reafirmou algumas de suas metas e ameaças anunciadas dias atrás. Com destaques para os EUA reassumirem a operação do Canal do Panamá, combate à migração ilegal e expulsão de estrangeiros em situação irregular. Desta vez, ignorou ameaças de anexar o Canadá e a Groelândia.
O Brasil e seus aliados latino-americanos (Venezuela, Nicarágua e Cuba) foram ignorados. O que demonstra que, de imediato, não dará a mínima para esses governos ferozmente alinhados à Rússia e China. Talvez, lhe seja suficiente a aliança com a Argentina, de Javier Milei.
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Lula fez bravata nas cobranças da mesa retangular com ministros. Na verdade, discursou para jornalistas setorizados do Planalto. Estes não desagradam ao petista. Em geral, são tão, ou até mais, simpatizantes quanto os da equipe da Agência Brasil.
O chefe do Planalto, então, subiu em palanque. Mas, certamente, nem aqueles petistas que decidem o destino político de Lula, lideranças das correntes dentro do Diretório Nacional do PT, se deram ao trabalho de ouvir. Quiseram também saber do Trump!
Então, o marqueteiro, o mesmo da campanha petista de 2022, micou geral.
Mas a culpa não é 100% do marqueteiro. É de todo o conjunto petista: Lula, ministros e PT.
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