Produção de caminhões em linha da Mercedes-Benz - Crédito: Divulgação
A Mercedes-Benz, neste momento, passa a ser um indicativo econômico de peso. Montadora anuncia a contratação de 350 funcionários em regime temporário, para as linhas de caminhões e chassis de ônibus, em São Bernardo do Campo (SP).
A multinacional, em curto comunicado, na quinta (12/05), informa que a decisão advém da “a atual demanda de mercado, bem como a necessidade de recuperar volumes de produção até o final de 2022”. Mas, os novos contratos serão incorporados para o 2º semestre. A Mercedes-Benz não revelou se serão chamados exclusivamente ex-funcionários.
A boa notícia da companhia alemã tem, portanto, seus derivativos. Primeiro, de expectativa de retomada da economia. O outro, de um retorno à normalidade na indústria de chips (microprocessadores ou semicondutores) pelos fabricantes da Ásia.
Mercedes-Benz interrompeu a produção seguidas em função do desabastecimento de chips no mercado internacional. De 18 de abril a 3/05, por exemplo, manteve 5 mil empregados em férias coletivas, em São Bernardo do Campo. A fábrica de cabinas, em Juiz de Fora (MG), manteve, em fevereiro, 600 funcionários afastados por quase duas semanas. O desabastecimento de chips afeta a produção do caminhão Actros, ou seja, o modelo líder da marca na categoria extrapesado.
A montadora emprega 9 mil pessoas na fábrica do ABC paulista, dos quais 6 mil nas linhas de produção.
A Scania, também em São Bernardo do Campo e com 4,5 mil funcionários, interrompeu a produção por conta da crise dos chips. Em 2021, paralisou em setembro e dezembro. Esta última, porém, com duas prorrogações. Assim, as férias coletivas, a partir de 23 de dezembro, se estenderam até 7 de fevereiro.
O mercado de caminhões emplacou 158,8 caminhões em 2021. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta a venda de 140 mil caminhões novos acima de 6 toneladas em 2022. Ou seja, negócios ainda abaixo do ano passado e refletindo os resíduos da recessão da pandemia da Covid-19, iniciada em 2020.
Os extrapesados podem somar 70 mil unidades. De acordo com a revista Autodata, “desde 2012, metade do segmento vem sendo dominado por esse tipo de veículo”.
A Mercedes-Benz almeja abocanhar entre 25% a 30% do mercado. Portanto, na projeção mais otimista, uma participação acima de 20 mil unidades. Nessa fatia, a montadora quer entrar com 6 mil Actros. Se conseguir chegar no volume geral esperado, a marca repetiria 2021.
Anfavea projeta, no geral, montagem pouco de 2 milhões de veículos neste ano.
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