Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, anunciou, ao lado do governador Romeu Zema, na Fapemig, que Minas receberá o Laboratório Nacional de Materiais Avançados. Foto: Nairo Alméri/Além do Fato
Minas Gerais receberá do Governo Federal o projeto do Laboratório Nacional de de Materiais Avançados. “Possibilidade acima de 95”, anunciou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), Marcos Pontes, em evento na Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), na manhã desta quinta (29).
“(O Laboratório) Casa bem com o espírito empreendedor daqui”, justificou o ministro Pontes. Ele não deu detalhes. “Vamos esperar consolidar os 100%”, comentou para Além do Fato, ao término da cerimônia de lançamento, para Minas, do Programa Centelha – de incentivo ao empreendedorismo inovador.
O governador de Minas, Romeu Zema, ouviu o anúncio público feito pelo ministro Marcos Pontes. Falou na sequência, mas não deu corda à boa notícia para área da pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I), que será único em Minas. “Será algo revolucionário“, comentou para Além do Fato o ministro, que manteve postura de não adiantar informações.
O ministro não ficou para mais eventos em Belo Horizonte. Disse que, da Fapemig, voltaria para Brasília. Deixando para trás agenda do interesse do Governo de Minas: solução para o crítico projeto da Unitec Semicondutores. “Veja com o presidente da Finep”, sugeriu. O presidente da Finep, general Waldemar Barroso Magno Neto, transferiu para escalão abaixo. “Fale isso com o Bortolini (Marcelo Bortolini). Ele sabe tudo sobre Unitec”, se desculpou o general, dizendo que também estava “a caminho do aeroporto”. Assegurou, também, que não iria se encontrar com outros representantes do Governo de Minas nem trataria do assunto.
“Estou indo para lá”, disse ao Além do Fato o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Marcelo Bortolini, ao confirmar que seguiria para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). No banco, almoçaria com técnicos do governo mineiro. “Certamente”, respondeu ao ser indagando se o Governo Zema “pediria uma rota de viabilidade” da Unitec, que já consumiu R$ 1 bilhão.
“Conhecemos bem (o problema). Vamos ouvir mais“, disse Bortolini, sem concordar, com a pergunta ouvida, se “havia espaços para otimismo”. A reunião no banco seria “fechada”, adiantou um assessor do governo mineiro presente na Fapemig. A entrevista com o diretor da Finep será tratada em outro post.
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