Economia

Mineração Usiminas finda ciclo das barragens de rejeitos

Mineração Usiminas, do Grupo Usiminas, não destinará mais rejeitos do processo de concentração de minério de ferro para barragens convencionais. Em comunicado desta terça (28/12), a controladora, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), assegura que, no domingo (26), houve “migração definitiva para o dry stacking”. As jazidas da empresa estão no complexo da Província Minerária a Serra de Itatiaiuçu (MG).

A inauguração da planta dry stacking foi em 1º deste mês, junto às Minas Oeste e Central, no município de Itatiaiuçu. O processo consiste na destinação o rejeito até a planta de filtragem. Portanto, a polpa não irá mais para barragens convencionais.

O material resultante do processo de filtragem é destinado a uma pilha de material. Depois, ao chamado “empilhamento a seco”. E, por fim, compactado. Esta última etapa, portanto, executada em local da revegetação posterior.

O dry stacking proporciona vantagens como, por exemplo, a do retorno de parte da água ao processo de concentração. Ou seja, método recircular. Isso significa redução no volume de água empregado na concentração do minério. A empresa associa isso, portanto, aos compromissos ambientais.

MATÉRIA RELACIONADA:

Mineração Usiminas segue onça e lobo; lucro subiu 298%

Investimentos

A controlada da Usiminas investiu R$ 235 milhões no processo dary starking.

Ainda resta uma barragem

Mas, a mineradora ainda possui uma barragem no método “a jusante” integrada aos processos de extração do minério de ferro. Assegurou, no entanto, que essa unidade será “desativada ainda neste mês”.

Descomissionamentos

Mapa das minas da Usiminas – Crédito: Divulgação

Quanto à descaracterização das barragens no complexo na Serra de Itatiaiuçu, a Usiminas relata foi concluída na Somisa, em 2020, e aceita pela autoridade ambiental. E que, no começo do próximo ano, iniciará na Barragem Central.

Mineração teve produção recorde

A Mineração Usiminas produziu neste ano 9 milhões de toneladas de minério de ferro. O resultado está no comunicado assinado pelo vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas, Alberto Ono, assinala, portanto, que “constituiu recorde histórico”.

Fiemg processa ambientalista criador do Projeto Manuelzão

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) ingressou na Justiça com ação de queixa-crime contra o médico Apolo Heringer. Ele acusou, em seu blog, as indústrias de mineração e outros setores econômicos de crime contra a água de subsolo no Estado, portanto prática de danos ambientais. Apolo é professor da Faculdade Medicina da UFMG, ambientalista e fundador do Projeto Manuelzão (dentro da universidade).

Posição da federação, entretanto, provocou reação imediata de solidariedade ao ambientalista nas redes sociais. Leia matéria do jornal Estado de Minas: Fiemg processa ambientalista por difamação nas redes sociais

da Redação

Posts Relacionados

Ancelotti no cardápio 2026 de Lula

O técnico do futebol europeu mega campeão Carlo Ancelotti, do Real Madrid, chegará daqui a…

4 dias atrás

O brasilzinho de Lula na China

O Brasil continua pequeno, brasilzinho, no cenário internacional. Será que o Ministério das Relações Exteriores,…

5 dias atrás

Deputados devem aprovar somente a venda da Copasa

Os deputados estaduais já admitem a possibilidade de autorizar a privatização de apenas uma das…

5 dias atrás

Privatizações de Zema podem implodir o Propag

Após quatro trocas na sua articulação política, o governo Zema (Novo) ainda não aprendeu como…

1 semana atrás

Desafio: acreditar no ‘sistema’ do INSS e no Governo Lula

O presidente do INSS, Gilberto Waller, nesta quinta (08/05), tentou posicionar a autarquia vítima das entidades…

1 semana atrás

BlackRock reduziu carteira com ações da Cemig

Em operações de alienação e compra, em abril, a maior gestora global de ativos, BlackRock,…

1 semana atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!