A tragédia das enchentes, de maio, no Rio Grande do Sul virou fato comum nos balancetes financeiros 2T24 das companhias áreas para justificar perdas de receitas. A A Azul S.A. (Azul Linhas Aéreas), por exemplo, destacou a “redução temporária” nas rotas internacionais frente a 2023, de 8%, também relacionada à tragédia.
No 2T24, a Azul apresentou queda de 2,3% nas receitas líquidas, para R$ 4,172 bilhões, frente ao 2T23. O balanço continuou no vermelho, com prejuízo líquido de R$ 3,865 bilhões. Isso se contrapôs, então, ao lucro de R$ 497 milhões no 2T23.
As demonstrações semestrais, do 1S23 para 1S24, mostram que o patrimônio líquido seguiu negativo. Nesse item, todavia, houve um extraordinário salto de 32,94%, de R$ 19,682 bilhões para R$ 26,166 bilhões. A rubrica dos prejuízos acumulados cresceu 27,2%, de R$ 23,999 bilhões para R$ 30,519 bilhões.
A dívida bruta, do 1T24 para 30 de junho, aumentou em R$ 3,722 bilhões, para R$ 28,105 bilhões.
Em comunicado desta segunda (12/08) à Bolsa de Valores B3, a Azul apresentou “atualizações das perspectivas para 2024”. Destacou a implementação do plano “Eleva”, que contempla “múltiplas oportunidades de aumento de receita e redução de custos”. A companhia acredita, portanto, que obterá “mais de R$ 1 bilhão incremental”.
Azul, em seu perfil institucional, informa que opera frota de 180 aeronaves, sendo a “maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas”. Acrescenta que realiza ao redor de 1 mil voos diários para 160 destinos.
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