Imagem ilustrativa de torre de transmissão da Eletrobras ainda estatal - Crédito: MME/Divulgação
O Ministério de Minas e Energia (MME) segue carregado em pedidos das concessionárias do setor elétrico em projetos de reforço nas transmissões. Entre estes, por exemplo, a Secretaria de Planejamento e Transmissão Energética aprovou “como prioritário” o protocolo da Serra da Mesa Transmissora de Energia.
Outro destaque é Furnas Centrais Elétricas. A estatal teve, portanto, seu projeto enquadrado no “Regime Especial de Incentivo para o Desenvolvimento de Infraestrutura (REIDI)”.
Nestes dias, frequentes também os expedientes no MME de autorizações às comercializadoras na importação e exportação interruptível de energia elétrica. O ministério atende pedidos para transações nos mercados da Argentina e Uruguai.
As operações dessas cargas, nesses casos, serão nas Estações Conversoras de Rivera e de Melo. Além disso, adverte o MME, “não poderão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Nacional Integrado (SIN)”.
Outra recomendação é que “a energia elétrica importada será liquidada no Mercado de Curto Prazo brasileiro”.
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A propósito da questão energética, em novembro passado, o Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre) abordou aspectos inflacionários no planeta, tendo como fator a crise de energia na economia da Europa. Retratou, portanto, “preocupação” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto aos impactos “pressões inflacionárias” por conta do item desabastecimento energético na Europa.
OCDE exibia esse pessimismo a despeito de o “aperto da política monetária” funcionar como freio na demanda. Ou seja, funcionando como moderador “sobre os preços”.
Dentro do cenário, reproduziu o Ibre FGV, a OCDE traçou projeção de uma inflação de 6,8%, em 2023, na Europa. Salientava, então, que o impacto da “carência prolongada de gás (natural)” no Produto Interno Bruto (PIB) do circuito europeu do bloco será de “perde 1,4 ponto percentual (p.p)” neste exercício fiscal. No próximo, de 0,7 p.p.
Numa visão para o mundo, a OCDE projetava, respectivamente, perdas no PIB de 0,5 p.p. e 0,2 p.p.
Por último, Ibre FGV mostrou a leitura da OCDE para “correlação” dos impactos dos custos da energia nos ciclos econômicos europeus dentro bloco. Portanto, excluído o recente período da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as outras “grande recessões” surgiram em fases críticas nos custos energéticos. Citou, por exemplo, quando se igualaram ou superaram 13% do PIB. Isto se comprovou, por exemplo, em 1974, 1982-82 e 2008.
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