O Ministério da Previdência é outro monumento da corrupção no Governo Lula-3 - Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
A corrupção é uma vocação bem brasileira. No nosso povo, tem gabinete na v(ê)ia cava, a principal do corpo humano. Os políticos, não importa o partido e/ou grupo dos acordos (ou falanges mercenárias “esquerda” e “direita”), são os nobres da nata corrupta.
Não há como negar a vocação corrupta deste país. A coisa é histórica. Fixou moradia desde os tempos em que aqui atendia pelo nome de Estados Unidos do Brasil, até 15 de março de 1967.
A mentalidade corrupta no sistema público (servidores concursados e nomeados) foi declarada inimiga. Todos os governos do pós-ditadura dos generais (1964-1985) se comprometeram, portanto, em bani-la.
O prometido banho com shampoo de ética, proclamavam, chegaria até detentores de mandatos eletivos. Nesse conjunto, então, lavaria sujos entre vereadores, prefeitos e vices, governadores e vices, deputados estaduais e federais, senadores, presidentes da República e vices.
Por ironia, entretanto, o que mais se viu foi a progressão nos roubos contra União, Estados e Municípios. Enormes somas sacadas irregularmente dos cofres de empresas públicas e estatais de capital misto (com ações do capital em Bolsa de Valores).
Os casos no Governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992) assustaram. Mas virariam troco miúdo nos dois primeiros Governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), em 2003-2006 e 2007-2010. Esse câmbio seguiu nos períodos subsequentes do Partido dos Trabalhadores (PT). No Governo Dilma Roussef (PT-RS), de 2011-2014 e 2015 – até 31 de agosto de 2016.
Com os governos do PT, o país viveu o auge da corrupção política em parceria com o jet set do empresariado.
A administrações Lula e Dilma aplicaram algo do tipo ENEM pela corrupção. Uniram as cúpulas do Poder e do ranking das principais empreiteiras brasileiras.
Os períodos das gestões do PT foram, sem dúvida, anos dourados da corrupção, por exemplo, do Mensalão do PT e Petrolão. Os roubos se expandiram por dutos em diversos setores.
O mundo se assustava com a apuração da Operação Lava Jato. Mas, os brasileiros pareciam dizer um quero mais.
Veja abaixo link de matéria sobre corrupção até o “MENSALÃO DO PT”
No Governo Michel Temer (MDB-SP), parecia que, dos varejos do tipo da sacola na pizzaria e a gravação da conversa no Palácio do Jaburu, o país entraria uma transição para o começo do fim.
Nada disso.
A coisa recebeu doses ultra fermentadas nos Governos Bolsonaro (2019-2022) e Lula-3 (2023-até hoje). No Bolsonaro, seguidas denúncias de tentativas de propinas em compras governamentais. Os principais alvos foram as negociações das vacinas, equipamentos e serviços no combate à pandemia da Covid-19.
Uma fraude, ao menos, apontada como da conta do Governo Bolsonaro segue acelerada no Lula-3. Caso de roubos com somatório bilionário contra pensionistas e aposentados.
O ilícito era via pagamentos de benefícios pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS/Ministério da Previdência Social). Em abril, o próprio Planalto divulgou roubo como sendo de R$ 6,3 bilhões (2019-2024), para beneficiar associações privadas “cadastradas” pelo próprio INSS. Mas, em passe de mágica, o Governo rebaixou para R$ 3 bilhões e pouco.
A Polícia Federal realizou prisões e agiu em outras frentes. O próprio presidente Lula demitiu o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT-RJ). Declarou que novos escândalos não se repetiriam.
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O discurso de Lula caiu no vazio.
Nesta quinta (18/12), em outra fase da “Operação Sem Desconto”, da PF, a manchete atingiu no peito o Governo Lula-3.Primeiro, um dos filhos de Lula, o Fábio Luís Lula da Silva, está relacionado pela PF. Teria recebido do esquemda fraude do INSS R$ 1,5 milhão.
O presidente chiou. Mas se comprometeu a não atrapalhar as investigações.
O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, foi levado pela PF. Ou seja, nada menos que o Nº 2 do Ministério – do 1º escalão ministerial do Governo.
Adroaldo, jornalista com longa carreira nos corredores do Congresso Nacional, foi chefe de gabinete do senador Wiverton Rocha (PDT-MA).
Já navegou no comando no Governo Dilma: secretário-executivo no Ministério das Comunicações.
A residência do senador Weverton, vice-líder do Governo Lula no Senado, foi alvo de busca e apreensão pela PF e a Controladoria-Geral da União (CGU).
A PF teve negado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido de prisão do político. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi contra a prisão.
Dentro do INSS, apontam agentes da PF e da CGU, a engenharia de roubos envolve o Legislativo.
O troféu para top dos escândalo, todavia, vai para o Banco Master, do banqueiro mineiro emergente Daniel Vorcaro. O estouro, de R$ 17 bilhões, envolve fundos de pensão municipais e outras operações com Prefeituras. Contra o sistema financeiro, entretanto, o rombo poderia chegar nos R$ 70 bilhões.
Vorcaro traçou uma engenharia nos Três Poderes da República. Diante da bomba relógio montada no eixão Faria Lima-Praça dos Três Poderes, o ministro Dias Toffoli, do STF, então, blindou as investigações Master-Vorcaro.
O caso Master, porém, só ganhou repercussão por causa de uma insistência do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha Barros Junior (MDB). Ele quis estatizar o banco.
Ibaneis obrigou o BRB – Banco de Brasília, a oferecer R$ 2 bilhões por um banco já sabidamente falido. O Pactual ofereceu R$ 1,00, ou seja, um atestado de o Master era coisa podre. Depois, o banco de André Esteves negou que dera aquele lance.
A República Federativa do Brasil é eternamente corrupta.
Alguma dúvida!…
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