Mais do que rachado, o partido Republicanos, um dos maiores derrotados na eleição de BH, se esfarinhou no segundo turno. A direção estadual não obteve autonomia para conduzir um acordo local e, por influência nacional, irá anunciar o apoio ao candidato do PL, Bruno Engler. O pacto passa pela eleição da presidência da Câmara dos Deputados. De olho na sobrevivência política local e no próprio eleitorado, seu ex-candidato a prefeito, Mauro Tramonte, está flertando com o outro finalista, Fuad Noman (PSD). Com muita reserva, porque não irá contrariar seus influenciadores maiores.
Além deles, o principal aliado político deles, que estava cotado para ser candidato a governador, Alexandre Kalil (ex-PSD) viajou, mas ficou sem rumo na disputa municipal. Ele era aliado de seu ex-vice, Fuad, e o trocou por Tramonte em um desfecho já conhecido. Saiu derrotado e não deverá aderir a Fuad muito menos a Engler, seu desafeto político.
Quem viu o deputado estadual Mauro Tramonte desfilando pelo plenário da Assembleia Legislativa, nesta quarta (16), não diria que saiu derrotado precocemente da eleição municipal. O semblante era de alguém aliviado, sem o peso de ter que virar prefeito da terceira capital do país e mudar radicalmente sua vida pessoal e, principalmente, profissional. Jornalista, ele reassumirá o comando do Balanço Geral MG na TV Record a partir do dia 11 de novembro. Neste ano, ele completou 16 anos à frente do programa.
A falta de novos apoios políticos neste segundo turno e a alta rejeição têm afetado o desempenho de Bruno Engler, como indicam as pesquisas. Até mesmo eleitores de outros ex-candidatos mais próximos de seu campo já migraram para o rival. Dos que votaram em Tramonte, 52% teriam ido para Fuad e outros 28% para Engler; dos que votaram em Gabriel (MDB), 63% estariam com o candidato do PSD e outros 29% para o candidato do PL. Os dados são do instituto mineiro Quaest (registro no TSE MG-03563/2024).
Com o retorno da ex-candidata a vice-prefeita na chapa de Tramonte, Luísa Barreto, ao cargo de secretária de Planejamento, os elevadores da Cidade Administrativa voltaram a funcionar. Durante a ausência dela, a empresa contratada concluiu a manutenção. Mas há uma condição para subir: antes de embarcar nos equipamentos, os servidores devem assinar um termo de compromisso, que isenta o estado de quaisquer riscos.
Os humores dos deputados governistas não estão dos melhores para Romeu Zema. Insatisfeitos com o apoio dele nas eleições do interior, contrariando aliados, alguns parlamentares perguntavam à oposição como fazer para votar. O próprio líder do maior bloco governista, Cassio Soares (PSD), recomendou em relatório a derrubada de veto de Zema. Não deu outra. A maioria absoluta derrubou a decisão do governo de impedir que municípios recebam mais de uma emenda dos parlamentares na área da saúde.
(*) Publicado no Jornal Estado de Minas
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