A população da sede do município de Brumadinho, a 60 km da Capital, acordou neste domingo (08/01) com uma cena que se repete todos os anos nas chuvas de janeiro: Rio Paraopeba invadindo a cidade. Hoje completou uma semana de chuva sem trégua no município e região do Vale do Alto Paraopeba, principalmente na cabeceira do rio.
E, conforme alertas da Defesa Civil Municipal, o rio começou a sair do leito. Imagens feitas por moradores, no início deste da manhã, portanto, mostram parte do Estacionamento Central e o gramado do campo de futebol do Canto do Rio, em margem oposta, sob água.
O coordenador da Defesa Civil do Município, Lucas Lara, em alertas, desde 03/01, apela aos moradores das áreas de riscos de inundações e deslizamentos de encostas, tanto na sede quanto na zona rural, para que não menosprezarem o perigo.
Lucas Lara salientava, ontem (07/01), que ainda não havia casos de inundações em cidades a montante, onde a chuva também é intensa. “Mas, a situação é preocupante. O nível do rio está bem elevado. As previsões não são boas: de acúmulo grande de chuvas ainda para os próximos dias”.
A noite passada e madrugada de hoje, choveu muito no município. Neste momento (10h58), entretanto, houve uma trégua.
O alerta do coordenador focou principalmente aos moradores às margens dos rios Paraopeba, Águas Claras e Manso. Enfatizou para que “já comecem a se preparar”. Recomendou, portanto, que moradores estejam prontos para eventual evacuação das moradias, levando roupas, documentos, medicamentos e receitas. Nas encostas, o alerta considera “solo encharcado”.
A Assessoria da Prefeitura assegura que o Centro de Operações do Plano de Contingências está estruturado para acolher possíveis desabrigados na rede das escolas municipais. Além disso, que a área da Saúde mantém prontidão especial, na sede e interior, e conta apoio de SAMU e helicóptero para os casos de necessidade de remoção. Mas, também, apela para população ficar muito atenta.
Brumadinho é o município onde ocorreu a tragédia pelo rompimento de barragem de rejeitos de minério da Vale, em 25 de janeiro de 2019, no arraial do Córrego do Feijão. A tragédia causou 272 mortes – três corpos ainda não foram localizados e/ou identificados.
É o segundo município em extensão territorial (639.434 km2)da Região Metropolitana de Belo Horizonte e tem população de 41.208 habitantes (estimativa 2021/IBGE). Mais de 80% em áreas urbanas na sede e interior.
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