Economia

Rumo S.A. fixa preço das ações para captação de R$ 6,4 bi

O Conselho de Administração da Rumo S.A. fixou em R$ 21,75 o preço unitário das ações da nova oferta pública primária. A definição ocorreu na reunião de segunda (24/08). Empresa de logística dos modais ferroviário e rodoviário de cargas, a Rumo captará R$ 6,4 bilhões. Os recursos serão destinados à liquidação dos compromissos em contratos de concessão e projetos, incluindo, por exemplo, os compulsórios na subsidiária Rumo Malha Paulista.

Portanto, com essa nova chamada de recursos – via emissão de 294.252.874 ações ordinárias -, o capital da Rumo passará para R$ 16,054 bilhões. Os papéis serão negociados a partir de amanhã (26/08) na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

Controladoras assumem R$ 2,2 bi

A companhia é controlada do Grupo Cosan. Entre os acionistas do capital estão a Cosan S.A., Cosan Logística S.A. e Julia Dora Antonia Koeanyi Arduini. Estes integralizarão R$ 2,250 bilhões do aumento. Conforme o calendário aprovado, a liquidação das ações subscritas será dia 27/08.

Limite do aumento autorizado

Em comum acordo com os bancos coordenadores da oferta, houve acréscimo de 25,21% (mais 59.242.874) no total das ações inicialmente ofertadas. Sendo, contudo, mantidas as condições da oferta e preço. Este aumento de capital teve limite autorizado de R$ 7 bilhões, sem, no entanto, implicar em reforma do Estatuto.

A Rumo elegeu o Bradesco BBI S.A. coordenador líder da oferta. No exterior a oferta coube ao pool formado de bancos – Bradesco Securities, Inc., BTG Pactual US Capital, LLC, Itau BBA Securities, Inc., Banco do Brasil Securities LLC, J.P. Morgan Securities LLC, Safra Securities LLC, Citigroup Global Markets Inc., Credit Suisse Securities (USA), LLC, GoldmanSachs & Co. LLC, Morgan Stanley & Co. LLC e XP Investments US, LLC.

Recursos captados pela Rumo serão aplicados na liquidação de compromissos nas concessões e projetos exigidos em editais do Governo – Foto: Rumo/Divulgação

Semestre de perdas para Rumo

No balanço 2T20, a Rumo apresentou R$ 19,709 bilhões em ativos imobilizados e, R$ 41,917 bilhões, na conta ativo total. Tinha patrimônio líquido de R$ 8,7 bilhões.

De janeiro a junho, a companhia teve receitas de vendas de serviços de cargas de R$ 3,251 bilhões e lucro líquido de R$ 130,7 bilhões. Portanto, na comparação com mesmo período de 2019, apresentaram, respectivamente, quedas de 3,4% e 38,9%.

da Redação

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