Diante das incertezas com as variações cambiais, em função da crise no Oriente Médio, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contratou um escudo para seu endividamento em dólar. A companhia acertou com bancos a proteção para o saldo de US$ 534 milhões (R$ 2,808 bilhões) em contratos “financeiros derivativos”.
Privatização da Sabesp na Câmara de Vereadores
O comunicado da estatal, nesta quarta (17/04), à Bolsa de Valores B3, coincidiu com a data de fato importante para o momento da Sabesp. É que daqui a pouco (às 15h), deve começar a sessão de primeira votação na Câmara de Vereadores de São Paulo de projeto de lei que altera contrato do Município na concessão dos serviços de saneamento com a Sabesp. Isso é, pois, etapa relevante para o projeto do governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de privatização da companhia.
Sendo a capital paulista o principal mercado da estatal, essa aprovação é, portanto, quase uma questão sine qua non para o sucesso de Tarcísio. O governador, então, contará voto a voto. A mudança exige o mínimo de 28 dos 55 votos entre os vereadores.
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