Sai mulher, entra mulher

A maior empresa da Colômbia, a Ecopetrol S.A. anunciou que a presidente do seu Conselho de Administração, Mónica De Greiff Lindo, largou a função. Ela comunicou “sua intenção de renunciar ao cargo de membro independente do conselho de administração” na segunda (14/10). Desde ontem, portanto, não responde mais pela condução da estatal.

A vacância foi resolvida, até o momento, na forma do Regimento Interno, ou seja, ascendeu a vice-presidente do Conselho, Angela María Robledo Gómez. No comunicado à NYSE e outras Bolsas, a petroleira colombiana destaca que “planeja notificar o mercado sobre a nomeação da substituta da Dra. De Greiff oportunamente”. A ex-executiva estava no cargo desde 2022.

Peso econômico da Ecopetrol

Ecopetrol figura entre as “principais empresas integradas de energia do continente americano”. De acordo com seu portal, responde por mais de 60% da produção de derivados de petróleo destinados à maioria dos sistemas de transporte, logística e refino. Lidera nichos de petroquímica e distribuição de gás.

Nos EUA, Brasil e Chile

Os negócios do Grupo Ecopetrol, no país, estão também nos mercados de transmissão de energia, da gestão de sistemas em tempo real (XM) e da concessão da rodovia.

No exterior, faz exploração de petróleo nos Estados Unidos, Brasil e México. Via subsidiárias, opera em transmissão de energia no Brasil, Chile, Peru e Bolívia.

Ainda no Chile está presente nas concessões rodoviárias e telecomunicações.

Conflito EUA x Venezuela bem ao lado

Enquanto a maior empresa da Colômbia mexe no comando dos negócios, nos limites do seu mar territorial, no Mar do Caribe, há um clima de conflito. O presidente dos EUA, Donald Trump, segue ação militar focada contra o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

A pedido da Venezuela, o Conselho de Segurança da ONU entrou no caso. Mas Trump seguiu seus planos: deslocou para região caças, submarino nuclear e navios de guerra.

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