Santander expande Conselho para 15

Terceira maior instituição financeira privada e 5ª no ranking geral (balanços em 31/12/2024), o Banco Santander (Brasil) S.A. elevará de 12 para o máximo de 15 o número de integrantes no Conselho de Administração. A justificativa, na convocação dos acionistas para Assembleia Geral Extraordinária (AGE), é “conferir maior flexibilidade à Companhia na definição de sua composição“. A decisão, portanto, será na assembleia desta terça (16/09), às 15h.

Em 2024, o Santander contabilizou no abalanço anual R$ 1,2 trilhão em ativos e R$ 13,9 bilhões em lucro líquido. À frente apareceram:

• Itaú Unibanco – R$ 2,8 trilhões / R$ 41,4 bilhões;
• Branco do Brasil, estatal – R$ 2,4 trilhões / R$ 37,9 bilhões;
• Bradesco – R$ 2,1 trilhões / R$ 17,5 bilhões; e,
• Caixa, estatal – R$ 2 trilhões / R$ 14 bilhões.

Demora de oito anos do Santander

Mas chama atenção o 3º item na Ordem do Dia da convocação do Santander. A Bolsa de Valores B3 foi criada em 2017. Somente agora, entretanto, o CA submete aos acionistas constar no Estatuto Social a “denominação (atual) da entidade administradora do mercado de valores mobiliários de BM&FBOVESPA para B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão“. Ou seja, nasce a B3 no estatuto do banco.

• MATÉRIA RELACIONADA
• Santander bate Citibank no PIX para Copasa

Da Bolsa Livre à B3

A B3, ao longo de mais de um século (135 anos), passou por inúmeras denominações. As mais relevantes, todavia, foram:

• – Bolsa Livre (23/08/1890);
• – Bolsa Oficial de Valores de Valores de São Paulo (1934);
• – Bolsa de Valores de São Paulo (1967);- Bovespa passa a concentrar todas as Bolsas do Brasil (2000);
• – Nova Bolsa – nome provisório no processo de fusão da Bovespa com a BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros (2007);
• – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo – BM&FBovespa (2008);
• – B3 – Resultado da fusão dos negócios da BM&FBovespa com a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos – Cetip S.A. (29/03/2017).

*Fonte: A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Boverj) foi fundada em 1851. “Até então as negociações aconteciam na rua, nas chamadas Praças de Comércio. As primeiras transações envolviam fretes de navio, seguros, apólices da dívida pública, câmbio e produtos agrícolas como algodão e café.” (Fonte: MUB3 – Museu da Bolsa do Brasil).

** Cetip, criada em 1984, era, porém, entidade sem fins lucrativos. Surgiu como “resposta a uma necessidade do mercado, oferecendo soluções e serviços financeiros no mercado de balcão organizado.“(Fonte:B3)