O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), no cargo por mais 75 dias e perdendo a guerra na Ucrânia para a Rússia e Coreia do Norte, virá ao Brasil. No voo para a cúpula buchada de bode do G-20, no Aterro do Flamengo, no Rio, fará uma paradinha na Amazônia.
Biden, se tivesse vindo ao Brasil muito antes da avaliação da britânica The Economist, de que está velho para dirigir a maior potência do planeta, talvez, a acolhida fosse outra. Pois, o planeta olharia para sua foto sem dó, ou seja, com um pouco mais de credibilidade.
Nesta ocasião, portanto, pouco ou nada daquilo que o inquilino da Casa Branca assumir na cúpula do G-20 será feito. Até 19 de janeiro, ele se encarregará apenas da manutenção do básica.
Além disso, absolutamente nada do seu espólio será seguido, a partir de 20 de janeiro, pelo novo Governo Donald Trump (Republicano).
Biden, então, além da paradinha na Amazônia, nada mais fará que se sentar à mesa para o banquetear ao lado de mais 19 governantes. Estre estes, democráticos, semidemocráticos e ditadores puro sangue.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), com o Brasil na presidência rotativa do G-20, receberá o pessoal da “cúpula de líderes” nos dias 18 e 19. A todos o mundo dedicará o mesmo olhar de descrédito depositado nas edições anteriores.
A cúpula começará atropelada no item mais relevante: aquecimento global e a sua locomotiva de destruição. Esse é, claro, o carrossel da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP29. A Conferência foi aberta nesta segunda (11/11), em Baku, no Azerbaijão.
Ocupado com a sua invasão e dois anos de guerra na Ucrânia, o ditador da Rússia, Vladimir Putin, não irá ao Rio. Lula, certamente, lamentará a ausência do tirano idolatrado por ele e o PT.
Essa G-20 teria sentido se antecedesse à COP29. Mas com os governantes entregando mecanismos necessários e poderes necessários à execução das propostas dos técnicos, pondo fim a tanto blablabá.
No Brasil de sempre, tanto em COPs quanto nas G-20, o Governo Lula 3 retorna compromissos ambientais sempre jogados no lixo por ele. É o mesmo político desde os dois primeiros mandatos consecutivos – 2003 a 2010.
O diferente do chefe do Planalto nessa pauta foi ter despachado seu vice, Geraldo Alckmin (PSB-SP), para o Azerbaijão. Foi pregar coisas que o Brasil nunca executa em reduções no desmatamento e queimadas. As mentiras de Lula e do PT são, pois, na proporção direta da maior floresta tropical do planeta.
Lula e Trump empatam até em casuísmos na Justiça
O petista nunca fez nada contra o empresariado do agribusiness (soja, milho, pecuária e frigorífico) e da extração mineral e de madeira na Amazônia. Deixou de lado o gesto mais elementar: colocar forças de segurança e militares para pôr um basta em tudo, incluindo os garimpos.
Não é, portanto, para se dar seriedade ao envelope entregue ao Alckmin, sobre reduções atmosféricas de gases de efeito estufa (GEE) até 2035: 1 bilhão de toneladas em gás carbônico, redução de 67%, mas na confrontação com situação de 2005.
Muito difícil se alimentar expectativas sérias, pois, Lula nunca demonstrou empenho maiúsculo. Ele vive como eterno prisioneiro da “base aliada”, das inúmeras parlamentares.
É de se prever, então, na G-20, um Lula repeteco de outras tribunas. Deverá se esgoelar cobrando um caixa polpudo dos países ricos. Essa é a condição dele para agir contra destruição ambiental no país.
O velho script sugere prever que estenderá o pires pelo combate da fome no planeta. Neste quesito, ele poderia começar com atitudes simples na cozinha do Alvorada: sugerir, por exemplo, que a Janja, sua mulher, comande o fim dos desperdícios de alimentos – pagos pelo povo.
Para os conflitos internacionais de peso, é improvável que evolua uma vírgula nas guerras na Ucrânia e Faixa de Gaza. Enorme chance de reprisar também o discurso tosco da abertura da última Assembleia Geral da ONU.
Em Nova York, em setembro, o petista deu de bicudo com a imprensa internacional. Sua ladainha teve espaço vip na gaveta dos esquecimentos.
Nada faz crer, então, em avanços na COP29. Menos ainda em utilidade no passeio de governantes democráticos, semidemocráticos e ditadores pelo Rio.
Ao fracassado presidente Biden, aquele abraço!
Os dias cúpula do G-20 serão sob atmosfera do final da presença de potentes caças da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), no Brasil. Voaram para os treinos do Exercício Cruzeiro do Sul – Cruzex 2024, iniciados dia 3, Base Aérea de Natal (RN) da Força Aérea Brasileira (FAB). Serão encerrados na sexta (15/11).
As edições do Cruzex são as mais importantes entre manobras militares aéreas na América do Sul. No momento, participam 16 países da região e convidados. Os efetivos somam 3 mil militares e cerca de 100 aeronaves.
Marcam presença forças da Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, França, Alemanha, Itália, Paraguai, Peru, Portugal, África do Sul, Suécia, Uruguai e Estados Unidos. A USAF trouxe seus caças F-15C Eagle.
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