Assessoria da Avianca, no Brasil, enviou “esclarecimento” nesta quarta (19/07). Ver abaixo.
O jato A319 (Airbus) matrícula N726AV, da Avianca, entrou no espaço aéreo brasileiro na terça (11/07). Aterrissou e, 4 horas e nove minutos depois, decolou. O avião recebeu autorização para entrar no país em Ato Declaratório do Governo. Entretanto, a publicação omitiu de onde veio a aeronave e para qual destino decolou.
Nada também sobre o que transportava, na chegada e saída.
Mas, é do cotidiano jatos de fora desses cruzando céus e aeroportos brasileiros. Entretanto, até que se esclareça, há indícios de tratamento diferenciado para o voo do N726AV em área de fronteira. Se não houve algo vip, que se dê, portanto, amplo conhecimento também.
O fato tornado público foi minúsculo. O N726AV recebeu autorização do Ministério da Fazenda com o seguinte teor: “Autoriza aeronave internacional a entrar e sair do país utilizando aeroporto não alfandegado”. No caso o Aeroporto Internacional de Rio Branco, no Acre. A autorização constou no “Ato Declaratório Executivo DRF/RBO/AC No 7, de 11 de julho de 2023”.
Na área do Governo Federal a responsabilidade desceu os seguintes degraus:
Art. 1º Fica autorizada a utilização do Aeroporto Internacional de Rio Branco/AC – Plácido de Castro – SBRB pela aeronave internacional modelo A319, registrada com a matrícula N726AV, para seu pouso e decolagem rumo ao exterior, em voo a ser realizado no dia 11/07/2023, observadas as competências dos demais órgãos anuentes.
Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor em 11 de julho de 2023.
Esses, portanto, os termos do Ato Declaratório em favor do A319 N726AV.
Até que poder-se-ia considerar o voo em questão como coisa trivial. E, portanto, para pouca ou zero especulação.
Não se deve, porém, desprezar peculiaridades do Estado do Acre. Aquela unidade está na fronteira, tendo a Bolívia do outro lado. O país vizinho, bem mais que o Brasil, é rota do narcotráfico internacional. E, anexe-se ao fichário, contrabando de armas.
Os governos dos países amazônicos, incluindo a Colômbia, portanto, vivem em constantes operações, até conjuntas, no combate ao crime organizado.
Mas, afinal, qual foi a modalidade comercial desse voo do A319 N726AV?
De fato concreto, o que há é que aquela matrícula está vinculada a uma aeronave A319-115, operada pela empresa Avianca (Avianca Airlines), da Colômbia. Essa informação o ALÉM DO FATO encontrou no “Mapa Rastreador de Voo”, do portal “Fligtradar24”.
O “Mapa Rastreador” registra a presença do A319 N726AV no espaço aéreo brasileiro no dia 11/07. Realizou voo AV4941, que partiu às 09h01, de Bogotá, capital da Colômbia, aterrissando às 11h17, em Rio Branco.
Na rota inversa, porém, com o número AV240, o voo decolou da capital acreana às 13h05, e aterrissou em Bogotá às 15h26.
E, por fim, chama atenção outro aspecto no voo do A319 N726AV. A autorização foi assinada na terça (11/07), mas publicada somente na quarta (12/07). Portanto, com todos fatos consumados anteriormente.
Ou seja, se uma autoridade de um terceiro ente público, a partir da publicação do Ato Declaratório, desejasse, por alguma razão, fiscalizar o voo, teria perdido viagem. Literalmente, então, teria sobrado.
A Assessoria de Imprensa, em São Paulo (SP), via e-mail, manifestou:
Sobre sua publicação, esclarecemos a parte que cabe à Avianca:
O voo AV 4941 , matrícula N726AV , foi a Rio Branco para prestar apoio ao avião que desviou por conta de emergência médica a bordo.
A assessoria enviou também texto (não em PDF e sem timbre) de uma “nota oficial da Avianca“, com data de 11/07, de Bogotá. Teria sido “emitida no dia em que o fato ocorreu”. Entretanto, até atualização deste post, no “Arquivo de Comunicados à Imprensa“, no site oficial da companhia colombiana, a última nota é de 05/06/2023.
A situação de “emergência” foi para o voo AV 240, que decolou de Santiago (Chile) para Bogotá. Um tripulante precisou de atendimento médico e, portanto, foi autorizado o pouso da aeronave em Rio Branco.
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AÍ TEM MUITA TRETA...
Pilantragem. Tem que investigar essa maracutaia e saber quais crimes foram cometidos e por quem.
Muito,muito estranho,gostaria que esse voo fosse explicado.