Economia

Zurich reduz capital e reordena gestão no Brasil

Zurich Minas Brasil Seguros aplicou redução de 38,64% no capital social, fazendo caminho inverso de muitas empresas de serviços, que têm elevado. Os acionistas da seguradora – Zurich Insurance Company Ltd e Zurich Life Insurance Company Ltda -, que tem sede em Belo Horizonte, em recente AGE, implementaram um corte de R$ 1,559 bilhão naquela rubrica, passando de R$ 4,045 milhões para R$ 2,476 bilhões. Contudo, os controladores da empresa decidiram pela manutenção no número de ações (ordinárias), de 5.091.457.401 nominativas e sem valor nominal.

A seguradora, que surgiu no mercado como Seguradora Minas-Brasil, ligada ao Banco Mercantil do Brasil, não apresentou, contudo, os motivos para a redução de capital. Entretanto, há uma expectativa quanto ao posicionamento da empresa no mercado.

A Zurich anunciou, na semana passada, uma reordenação na gestão de negócios, com mudanças nas cadeiras dos executivos. Roberto Hernández saiu da diretoria-executiva de Sinistros para chefiar a de Seguros Corporativos. Adriana Heideker assumiu a diretora-executiva de Sinistros, deixando a superintendente da área de Sinistros. O diretor de Tecnologia, Marcelo Alvalá, migrou para diretoria-executiva de Operações de TI.

Zurich de olho nos carros elétricos

Além desse conjunto de medidas, em junho, a Zurich lançou no mercado o seguro para veículos elétricos e híbridos. As projeções de crescimento são exponenciais. A Zurich, que tem essa carteira implantada em países da Europa, trabalha com informações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), de que o país tem 7.120 veículos elétricos e híbridos rodando. Pelos cálculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), isso seria de inexpressivo 0,05% da frota.

Contudo, as previsões apontam que saltará para 100 mil unidades de elétricos em circulação, em 2026, representando 2,5% da frota. O mais importante para a Zurich são dados da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Os veículos elétrico passariam dos atuais 2 milhões para 56 milhões de unidades, até 2040. Portanto, ficariam acima dos 50% da frota mundial.

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Nairo Alméri

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