Política

Zema desagrada direção nacional do Novo e abre espaço para Kalil

Se surgirem mais ‘Zemas’, o partido Novo tende a acabar. Dito dessa forma ou não, esse é o sentimento da direção nacional do partido Novo, especialmente de seu presidente João Amoêdo. A referência reflete a avaliação sobre os nove meses da gestão do primeiro governo estadual assumido pelo partido.

O que mais incomoda Amoêdo é que ele não vê compromisso programático do governador mineiro com o partido. E mais, além de não adotar as premissas partidárias, não estaria construindo um futuro de fortalecimento da legenda.

O futuro próximo ao qual a direção nacional mais se inquieta é com as eleições municipais do ano que vem. Para a direção nacional, o governador não estaria contribuindo para construir alternativa eleitoral sustentável. E que, dessa maneira, o partido perderia a oportunidade de crescimento e consolidação.

Ancorado na ‘velha política’

Nessa avaliação, consideram que Zema se apresenta como ‘novo’, mas que teria montado um governo ‘ancorado na velha política’ ao se amparar no PSDB e no DEM. “Ele é o governador, mas seu governo não é dele. Fez coalizão para sobreviver”, disse um membro do Novo, apontando ainda que o governador não aceita sugestões.

Com isso, veem um vácuo deixado por para que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ocupe espaços no cenário político. Se Kalil conquistar a reeleição no ano que vem, irá confirmar uma liderança e se fortalecer para a disputa estadual em 2022.

Mais rigor nas filiações

A orientação que vem de lá é para que tenham maior rigor na hora de filiações para evitar membros que não se envolvam nem seja fiéis aos compromissos partidários. Criticaram também o fato de o governador ter se autocondecorado com a medalha JK, depois de ter prometido, na campanha eleitoral, extinguir os agraciamentos.

Fogo amigo na Assembleia

Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Bartô (Novo), é um dos mais críticos à gestão Zema. Ele faz campanha para que os deputados estaduais não aprovem projeto de autoria do governador, que prorroga aumento de impostos por mais seis anos na economia estadual. Aliados, como o deputado estadual Bruno Engler (PSL), também criticam a medida. Ele classificou o projeto de “incoerente” diante do que Zema prometeu na campanha e do programa partidário, que prega a redução da carga tributária.

Zema prorroga aumento de impostos e contraria o Novo

Orion Teixeira

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      • As práticas dele são bem parecidas com os de velhos políticos do estado,além do mais na campanha ele tinha um discurso de enxugar a máquina mas no dia da não vimos nada disso.E você ainda me pergunta "como assim?"

        • Sim, continuo perguntando como assim. Para criticar tem que ser mais preciso, ter mais argumentos e com conhecimentos adquiridos fora da imprensa tradicional, principalmente este UAI já convertido lamentavelmente a ideologia esquerdista. Deixou-se de fazer jornalismo imparcial como antes, ou seja, não é mais jornalismo.Para ter credibilidade nas criticas tem que reconhecer também os pontos positivos nem que seja uma melhora em relação ao governo anterior. Dê nome aos bois, dê nome as ações, relative situações, compare, dê números reais e não seja radical.

          • Para começar vou lhe pontuar dois fatos objetivos e concretos,a questão dos jetons durante toda campanha o Zema criticou os jetons dai ele envia um projeto para assembleia para continuar o pagamento dos jetons, sobre o icms o de Minas é um dos mais altos principalmente sobre os combustíveis e o projeto do Zema é prorrogar a cobrança a mais do icms ao invés de reduzir.

  • Zema já é PSDB . Sempre foi. Só usou o partido novo como oportunidade. Ele é muito ruim como gestor público. Kalil é bem melhor e mais coerente. Zema de novo não tem nada .

  • Confesso que acompanho mais a politica e a economia nacional do que a estadual e que também não votei no Zema, mas torço para que o governo dele dê certo. O UAI perdeu toda a credibilidade em função do partidarismo flagrante que adotou após Bolsonaro ter assumindo. Por isto que estas matérias sobre o Zema , pra mim, não significam nada. É uma pena porque podem ser verdade. É que nem aquele caso da história do joãozinho que mentia muito e o dia que ele gritava uma verdade, ele morreu afogado. O jornalismo no Brasil, perdeu toda a imparcialidade em função do mercantilismo exagerado e principalmente das fortes influencias das convicções politicas esquerdistas de seus jornalistas e dirigentes.

  • Essa matéria é uma completa mentira. Da primeira a última palavra. Inacreditável como uma pessoa se presta a falar tanta bobagem.

  • Se o Partido Novo abandonar um cara sério como o Zema para bandear para o lado de um populista como o Kalil vai parar no mesmo saco dos demais partidos.
    O Novo quer boas avaliações ou boa gestão???
    É a mídia de esquerda mais uma vez querendo colocar areia, afinal gostam de governos assistencialistas, paternalistas e populistas, tudo que um governo liberal não é. O governo liberal trabalha direitos, deveres e acima de tudo responsabilidade, esta mídia não consegue entender o que é isto.

  • Orion respeito seu trabalho, mas praticamente nada do que está escrito nessa notícia é verídico.
    Tem muita fofoca e é fácil se perder entre o que acontece e não acontece. Posso afirmar que a notícia não condiz com a realidade. Abs

  • Kalil tem chance zero. Deve ganhar um apoiado por Zema ou Bolsonaro. Não tem como fugir disso. A esquerda morreu

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