Esse foi o recado mandato pelo prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato à reeleição, Alexandre Kalil (PSD), sobre notícia de seu futuro eleitoral. Divulgada aqui sobre o assunto e seus rivais apontava cenários feitos por aliados do prefeito. Contra as especulações, o prefeito disse que só tratará do assunto a partir de junho de 2020. “Não tenho porta-voz. Não autorizei ninguém a falar por mim”, disse Kalil.
Embora o prefeito tente controlar aliados e adiar essas avaliações, elas são inevitáveis. Aliados e rivais antecipam cenários diante da realidade de hoje. As pesquisas mais recentes reafirmam, por exemplo, o favoritismo do prefeito e apontam os possíveis e potenciais adversários. Os cenários e futuras candidaturas dependem, no entanto, das composições políticos e do contexto futuros.
Confrontados com avaliações desfavoráveis, dirigentes ressalvam que a política, assim como a preferência do eleitorado, está bastante inconstante. Citam, por exemplo, o caso do atual governador Romeu Zema (Novo), que não teve a ascensão detectada pelas pesquisas na reta final das eleições passadas. A influência digital também é outro desafio com o qual contam os postulantes.
Ainda assim, avaliações ficam influenciadas pelo índice positivo da gestão do atual prefeito e pelos interesses políticos focados em 2022. A ideia de todos é se fortalecerem nas eleições municipais do ano que vem, na capital e no interior, para aumentar as chances nas eleições de governador.
Ouve-se, então, até mesmo em campos opostos, que, se não for possível vencer Kalil em 2020, pelo menos, vão tentar diminuir o tamanho de sua vitória. De acordo com essa pretensão, o prefeito, em eventual reeleição, não chegaria tão “grande” em 2022, quando poderá disputar o governo de Minas.
Pré-candidato a prefeito, o deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania) não quis comentar as especulações, especialmente pelo anonimato que as encobria. Outro nome cotado, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) disse seu futuro será decidido por ele e por seu partido. “Ninguém tem procuração para falar em meu nome”, disse Tramonte, garantindo que participará, ativamente, do processo eleitoral de 2020, em Belo Horizonte.
O líder do Novo na Câmara de BH, Matheus Simões, já admitiu ser pré-candidato e garantiu que seu partido terá candidato a prefeito. “Combater a paralisia populista da PBH é uma necessidade para nós”, criticou ele. O presidente estadual do PSDB, Paulo Abi-Ackel, reafirmou a possibilidade de lançar Luísa Barreto, hoje secretária-adjunta de Planejamento do governo Zema.
Grupo de Kalil vê ação de rivais para fazer prefeito “sangrar” até as eleições
A socióloga Rosângela Lula da Silva (PT-PR), mais uma vez, desfila de fogo amigo contra…
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), nos 60 dias que lhe restam de…
O GSI é, digamos assim, um nano quartel de generais de “elite” cravado no coração…
Dono do Grupo MRV (construtora), do Banco Inter e de empresas de comunicação, o empreiteiro…
A montadora brasileira Embraer S.A. refez sua projeção de entrega de aeronaves para este exercício.…
Em Minas e no Brasil, houve muito barulho por nada, da direita à esquerda, após…
Ver Comentários
Melhor assim Kalil. Nao mexe com politica mais. Volta para o Galo e concerta essas asneiras feitas pelo atual presidente.
Prefeito meia boca, não fez nada até agora, só gogó !
João Victor Xavier deve ir bancado por alguém para diluir voto pq dinheiro e coragem essse moleque não tem, Matheus Simões é um encostado que vive de dinheiro público desde quando era um feto, Tramonte é fantoche da crentaiada de poder a candidata do PSDB é uma do NOVO disfarçada, então nos resta o Kalil que pelo menos fala verdade.