Cartaz da campanha contra o assédio sexual no Carnaval de BH
Carnaval é festa, alegria, descontração e muito clima de paquera. mas nada disso pode ser confundido com assédio sexual. Como conscientizar, prevenir e evitar esse tipo de conduta criminosa? Para tentar reverter essa situação, a Defensoria Pública de Minas Gerais em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH) realizam a campanha ‘Assédio Não!’.
Durante os dias de carnaval serão distribuídos em diversos blocos 50 mil adesivos tatuagens com a frase ‘Assédio Não!’. Esse é o principal tema da entrevista abaixo com a defensora pública Maria Cecília Pinto e Oliveira, coordenadora da Defensoria Especializada na Defesa dos Direitos das Mulheres em Situação de Violência (Nudem), de Belo Horizonte.
Em 2020, pesquisa do Ibope revelou que 48% das mulheres brasileiras declararam já ter sofrido algum tipo de importunação sexual, constrangimento ou assédio durante aquela folia. O levantamento mostrou que as principais violências sofridas foram verbal (50%), física (22%) e agressões tanto verbais quanto físicas (28%).
Na capital mineira, pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) revelou que, para 43,5% dos foliões, o assédio sexual é o principal ponto negativo do carnaval belo-horizontino.
De acordo com Maria Cecília, é preciso ter clareza de que assédio e paquera são totalmente diferentes. “O assediador normalmente se refere à pessoa assediada por palavras e adjetivos ofensivos, que a objetificam. Na paquera, há sempre o interesse mútuo, ao contrário do assédio, no qual o assediador não se preocupa com o consentimento da outra pessoa e, muitas vezes, reage com xingamentos ou agressão física”, esclareceu a defensora pública na entrevista (veja abaixo).
Segundo o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, a intenção é fazer uma conscientização lúdica, mas ao mesmo tempo efetiva junto aos foliões. “Infelizmente, sabemos que o assédio é uma realidade e se intensifica em situações onde há aglomeração de pessoas. Queremos que seja uma festa saudável, com respeito às mulheres e que apenas boas recordações do carnaval belo-horizontino sejam levadas pelos foliões”, apontou.
Entrevista da defensora pública, Maria Cecília Pinto e Oliveira, ao Site ALÉM DO FATO
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