Com receio de que a crescente abstenção das últimas eleições possa aumentar ainda mais com a pandemia, a Assembleia Legislativa de Minas e o TRE se uniram para incentivar o voto. A parceria foi formalizada nessa quinta (15) e tem como objetivo estimular o eleitorado a ir às urnas no próximo de 15 de novembro, ainda no contexto da pandemia de Covid-19.
O termo de cooperação foi assinado pelo presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas, Alexandre Victor de Carvalho.
A campanha terá caráter educativo, informativo e de orientação social quanto à importância do voto, reafirmando também as medidas de segurança adotadas pela Justiça Eleitoral.
Na solenidade, realizada na Assembleia, Agostinho Patrus apontou o momento desafiador por conta da pandemia, mas abordou a importância do voto. “As eleições são o ponto máximo da soberania popular. A conquista desse direito se deu de forma árdua e sua manutenção e ampliação são de salutar importância para o aperfeiçoamento da democracia”, disse. Em sua avaliação, as eleições são instrumento de promoção da mudança política e social.
Ainda assim, manifestou preocupação com os números de abstenção das últimas eleições. Como exemplo, citou que, nas eleições de 2018, 20,3% dos eleitores do país não votaram, o maior percentual dos últimos 22 anos. Essa porcentagem corresponde a quase 30 milhões de eleitores brasileiros que não foram às urnas. Na opinião de Agostinho Patrus, esse dado também justifica a parceria com o TRE-MG e a necessidade de se realizar uma campanha estadual de incentivo ao voto.
O presidente do TRE-MG salientou que a data de assinatura do termo de cooperação é simbólica, uma vez que falta exatamente um mês para o primeiro turno das eleições. Uma das iniciativas para garantir a estrutura necessária às eleições deste ano foi a criação do projeto Parceiros da Democracia, ao qual a ALMG também vai aderir, para fazer frente à situação adversa trazida pelo coronavírus. Já fazem parte dessa iniciativa o Governo de Minas, a Cemig, o Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional do Trabalho, além da Justiça Federal.
O desembargador Alexandre Victor relatou que 96 caminhões rodaram mais de 70 mil quilômetros no Estado para entregar materiais necessários ao pleito. Além das urnas eletrônicas, também foram distribuídas máscaras, protetores faciais de acrílico, álcool e adesivos para marcação de filas.
O magistrado reafirmou que o uso de máscara é obrigatório nas eleições e orientou que cada eleitor vá sozinho e leve sua caneta no dia do pleito para assinar o caderno de votação. “Faço um pedido para que cada um dos 16 milhões de eleitores mineiros vote. A democracia agradece e a sua saúde estará protegida”, declarou ele, defendendo ainda o respeito ao distanciamento social no dia da votação.
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O povo não acredita mais em políticos, se votar não fosse obrigatório ninguém votaria, o povo está cansado de votar em bandidos.