O PT de Luiz Inácio Lula da Silva e o PSL de Luciano Bivar, hoje os principais adversários do presidente Bolsonaro, vão administrar a maior fatia do Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões, recursos públicos que serão usados pelos partidos para financiar as campanhas de candidatos a prefeito e vereador.
Somados aos recursos do Fundo Partidário, de R$ 1 bilhão, cada uma dessas legendas deve gerenciar uma verba milionária de cerca de R$ 300 milhões.
O caso mais emblemático é o do PSL, partido que elegeu o deputado federal Jair Bolsonaro, até então integrante do baixo clero na Câmara, presidente da República. Na eleição de 2014, a legenda fez apenas um deputado. Em 2018, impulsionado pela candidatura Bolsonaro, foram eleitos 52 deputados federais.
Na eleição presidencial de 2018, o PSL só recebeu R$ 17,5 milhões do fundo eleitoral. Agora, vai receber mais de R$ 300 milhões. Como brigou com Luciano Bivar e deixou o partido, Bolsonaro não verá a cor desse dinheiro. Aliás, o controle sobre essa fortuna teria sido uma das razões da briga entre o presidente e a direção da legenda.
O PT ficará com a maior fatia de recursos do fundo eleitoral, uma vez que na disputa de 2018, elegeu uma bancada de 56 deputados federais, a maior da Câmara.
Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, o PSL tem como meta eleger 100 prefeitos e pelo menos 150 vereadores. No caso do PT, a intenção da legenda é recuperar terreno no Estado, que perdeu em 2016 após a avalanche de acusações contra petistas.
Na eleição municipal de 2012, a legenda havia conseguido eleger 114 prefeitos no Estado. Já em 2016, esse número foi reduzido para 37. O partido espera reconquistar redutos eleitorais importantes, como Contagem e Ipatinga.
O principal critério para a distribuição dos recursos do Fundo Eleitoral entre os partidos é o número de deputados federais eleitos na última eleição (2018). Do bolo total, 48% são distribuídos proporcionalmente à bancada na Câmara e 15% no Senado.
Outros 35% são distribuídos entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados e 2% igualmente entre os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dos recursos do Fundo Eleitoral, 30% dos devem ser usados para financiar candidaturas femininas. Luciano Bivar, o presidente nacional do PSL e hoje desafeto de Bolsonaro, foi indiciado pela Polícia Federal por supostas fraudes na aplicação de recursos destinados às mulheres na eleição de 2018 em Pernambuco.
O mesmo aconteceu com o deputado federal mineiro Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), hoje ministro do Turismo, que além de indiciado pela Polícia Federal, também foi denunciado pelo Ministério Público pelo mesmo crime.
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Apesar das dificuldades políticas encontradas pelo novo governo, conhecemos muito bem o PT e sua corja. Eleitor, não se deixe passar por burro !...
Não votar nem em ladrão.
Quando alguém quer conquistar algo, gasta do seu bolso. Por quê, político pode gastar
dinheiro do povo? Constituição feita por interesseiros