O deputado Cássio Soares (PSD) e a presidente da Affemg, Maria Aparecida Meloni (Papá), colagem com fotos da ALMG
O relator da reforma da previdência, na Assembleia Legislativa, Cássio Soares (PSD), adiantou que reduzirá em 2 anos a idade mínima na aposentadoria das servidoras públicas estaduais. A informação foi dada durante o programa Entrevista Coletiva, da TV Band Minas, que irá ao ar neste sábado (25), às 18h50.
A mudança será feita na proposta oficial do governador Romeu Zema (Novo). De acordo com o texto original, as servidoras mulheres teriam que trabalhar mais sete anos para se aposentar, de 55 anos para 62 anos. Já os homens terão que trabalhar mais cinco anos, de 60 para 65 anos. Sem identificar as razões do tempo maior para mulheres, Cássio Soares decidiu reduzir e igualar os prazos, aumento de cinco anos para ambos os gêneros.
O novo texto irá integrar seu relatório que será apresentado para a votação, em plenário da Assembleia, da reforma da previdência. A previsão é de que a votação aconteça na primeira quinzena de agosto, mas o Ministério da Economia poderá prorrogar o prazo da votação até o final do ano, conforme pleito dos municípios.
De acordo com o secretário, não há razão para punir as mulheres com mais tempo para se aposentar. Durante os quatro dias de seminário, realizado pela Assembleia Legislativa, para suprir a falta de debates e participação popular, as líderes sindicais tacharam a reforma de machista. “Muito cruel com as mulheres”, apontou a presidente da Associação de Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (Affemg), Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni (Papá). Segundo ela, a Assembleia precisa reconhecer, já que o governo não o fez, a jornada dupla ou tripla a qual estão submetidas as mulheres no mundo do trabalho. “Temos que cuidar dos filhos, da família e das funções profissionais”, disse ela.
Cássio Soares antecipou também, na entrevista, que irá fracionar as alíquotas da contribuição previdenciária. O texto oficial propõe quatro faixas, de 14% a 19%. De acordo com ele, as alíquotas deverão ser menores, de 11% a 16%. A entrevista irá ao ar no próximo sábado, às 18h50.
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Este é o feminismo de resultado. Se a razão para a mulher se aposentar mais cedo é a jornada tripla, as solteiras sem filhos que moram sozinhas não deveriam poder se aposentar. O que deveria haver é uma licença maternidade maior. O governo deveria dar incentivos a mulheres que tem o 3º filho. Fora isso, todos deveriam ter as mesmas regras para se aposentar, inclusive a polícia. Daqui a pouco o Estado vai arrecadar só para pagar a polícia.
3 filhos? E ainda ter incentivo? Loucura
Também, escolhem qualquer um para marido, aí nós pagadores de impostos temos que arcar com as loucuras que fazem.