Em disputa, Zema, Kalil, Lula e Bolsonaro, fotos Gil Leonardi/Imprensa MG/Amira Hissa/PBH/Antônio Cruz/ABr e Ricardo Stuckert
É lógico que Bolsonaro (PL) gostaria de fazer aliança com Zema (Novo) aqui em Minas, mas, politica e eleitoralmente, o governador evitou por conta da rejeição do presidente no estado. O motivo alegado foi que ele já tem candidato presidencial, ou que seu partido, o Novo, é que tem. É empresário paulista Felipe D’ávila. Desculpa de Zema, porque, em 2018, ele também tinha, nem por isso foi fiel ao seu partido e ao candidato daquela eleição, o empresário e um dos fundadores do Novo João Amoêdo.
Zema tem outra diferença ante Bolsonaro. Faz de tudo para vencer no primeiro turno, receando uma disputa diferente, como costuma ser, a do segundo turno. Bolsonaro, ao contrário, quer e precisa de segundo turno, especialmente, em Minas Gerais, para tentar virar o quadro para cima do petista Lula da Silva, o atual favorito na disputa em Minas e no país.
Afinal, chegar ao segundo turno sem campanha em Minas ficaria mais difícil para Bolsonaro, que não teria clima nem campanha muito menos palanque no estado.
A confirmação do candidato de Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PL), poderá ter a capacidade de fazer migrar os votos bolsonaristas de Zema pra sua própria candidatura. Com isso, Zema pode perder 10 pontos percentuais ou mais, o que o aproximaria do rival Alexandre Kalil (PSD), que está chegando aos 30%. Esse tende a crescer com o início da campanha e sua associação com Lula, com quem está aliado. Viana também irá crescer com o apoio de Bolsonaro, mas, no momento, o apoio do presidente tem um teto diante de sua rejeição entre os mineiros.
Isso pode mudar até o dia 2 de outubro. Hoje, diminui a diferença entre ele e Lula por conta da melhoria de avaliação do governo Bolsonaro. Na décima rodada da pesquisa do instituto mineiro Quaest, encomendada pelo banco Genial, a vantagem de Lula está caindo. Foi de 17 pontos em maio e, agora, está em 12 pontos.
A principal razão são as medidas adotadas pelo governo na área econômica e social. Primeiro com a redução dos preços dos combustíveis e, na área social, com o aumento de R$ 200 reais no auxílio Brasil.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 44% das intenções de voto no primeiro turno. Em segundo lugar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 32%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Lula oscilou negativamente um ponto percentual enquanto Bolsonaro subiu um ponto, ambos dentro da margem de erro.
A pesquisa Genial/Quaest fez 2.000 entrevistas presenciais entre 28 e 31 de julho com eleitores de 16 anos ou mais. O levantamento está registrado no TSE com o número BR-02546/2022.
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