Em entrevista ao jornal Estado de Minas/PortalUAI, governador Zema admite que salários de servidores pode atrasar ainda mais. Foto - Agência Minas
A situação financeira de Minas Gerais, que já era dramática, está piorando a cada dia de agonia provocada pela pandemia do coronavírus. Não há saída à vista. O governador Romeu Zema, um empresário de sucesso, mas neófito em gestão pública, não foi capaz de apresentar soluções que pudessem ao menos amenizar o grave quadro fiscal do Estado.
Se não há solução interna, a saída é contar com a ajuda do governo federal. É provável que ainda hoje o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), articule com lideranças partidárias, e a participação da equipe econômica, um projeto de ajuda emergencial aos estados, todos eles penalizados com a queda na arrecadação por conta da redução da atividade econômica.
Maia sabe das dificuldades dos estados e quer que o projeto seja aprovado em caráter de emergência, provavelmente amanhã, para que a ajuda chegue a tempo de evitar danos ainda maiores para servidores estaduais, municípios, para o comércio, para as empresas, para a população.
O participar ontem de uma live do jornal Estado de Minas/Portal UAI, ancorada pelo jornalista Benny Cohen, o governador Zema não escondeu a gravidade da situação do Estado. “Devo, não nego, pago quando puder” foi, em síntese, o recado que ele deixou para servidores púbicos estaduais e prefeituras municipais.
Significa, primeiro, que os milhares de servidores estaduais voltarão a conviver com a incerteza de quando vão poder receber seus salários; segundo, os municípios, que receberam do governo estadual, nos meses de janeiro, fevereiro e março, parcelas de dívidas em atraso, depois de longa negociação, não deverão ver a cor do dinheiro em abril.
Se não for socorrido pelo governo federal, o governo de Minas corre risco de ter que fechar para balanço. Muito em breve.
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Buraco só pra alguns né. Que dos agora 4 poderes do estado. Legistalivo, Judiciário, Segurança e Executivo, só o executivo é que tá no buraco.