Grupo hacker que se intitula bolsonarista promove ataques em série a reuniões de sindicatos e organizações sociais para defender o presidente Bolsonaro e propagar mensagens de ódio. Na terça (23), uma assembleia de campanha salarial de jornalistas, gráficos e administrativo mineiros foi interrompida após invasão dessa milícia digital. Durante quase 10 minutos, usando disfarces, o hacker insultou trabalhadores, comunistas, LGBTI+, além de divulgar vídeos pornográficos e de apoio ao presidente da República. (Veja trecho da invasão abaixo)
A assembleia havia sido convocada conjuntamente por três sindicatos, dos jornalistas (SJMPG), dos gráficos e dos funcionários administrativos de jornais e revistas. O objetivo era discutir estratégias comuns pela campanha salarial das três categorias.
Em função da invasão, a reunião, que era aberta para incentivar a participação de associados, teve de ser adiada. Uma nova convocação vai ser feita com cadastramento prévio de interessados para garantir segurança.
Agressão semelhante aconteceu no começo de março em uma assembleia dos radialistas da Rede Globo. Na semana passada, a assembleia dos jornalistas do Distrito Federal também foi invadida por hackers e não pode ser levada adiante.
As agressões começam minutos após o início da assembleia
Na avaliação das três entidades, o que ocorreu foi um atentado à organização sindical. “E aos jornalistas, vítimas, cada vez mais, de uma escalada autoritária de uma turba fascista. Eles se apoiam na desinformação, no ódio e preconceito para fazer valer seu discurso autoritário e negacionista”, denunciou a presidente do SJPMG, jornalista Alessandra Mello.
Na quinta (25), a dirigente denunciou o ataque à Delegacia de Crimes Cibernéticos e ao Ministério Público. Na representação, apresentou várias outras agressões semelhantes em universidades e reuniões de movimentos sociais pelo mesmo grupo.
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) solicita ao Ministério Público a abertura de uma investigação para desvendar quem está por trás dessa milícia digital que tem usado a internet para invadir debates e propagar discurso de ódio contra jornalistas e pessoas LGBTQI”, apontou.
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Entrou pelo google meets, se o cara entrou la porque foi autorizado. O adminsitrador da sala que é que não sabe mexer na plataforma.