Ministros do STF ouviram nesta quinta-feira as partes que questionam a validade de prisão em segunda instância. A contestação a essas prisões cresceram com os vazamentos das conversas de procuradores e do ex-juiz (atual ministro da Justiça) Sérgio Moro no âmbito da Operação Lava Jato - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Os hackers da internet, após a série de invasões aos celulares das autoridades de Governo e Supremo Tribunal Federal (STF), serão combatidos numa reação clara de Estado. Isso é que revela, ao menos, uma medida em curso. O Ministério das Minas e Energia (MME), com a Secretaria de Comunicação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, monitorará todas as ações de “riscos” nas redes sociais.
O MME fará “monitoramento de canais digitais – com inteligência artificial específica para a língua portuguesa do Brasil – e análises, em diversos canais de comunicação online (Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Blogs, Portais e outros), para que sejam realizadas coletas de dados, análises, produção de conhecimento e identificação de ameaças e oportunidades”. Daqui até o final do ano, o ministério investirá R$ 125.784,99.
As conversas das investigações Lava Jato, obtidas por hackers e entregues ao portal The Intercept Brasil, do norte-americano Glenn Greenwald, criaram embaraços. E, de certa forma, atenderam à maioria dos ministros do STF nos ataques diretos às investigações do Ministério Público Federal e à Polícia Federal. Por fim, reforçou a corrente quer derrubar o entendimento já firmado (duas vezes) da legalidade das prisões em segunda instância. O Supremo está julgando a validade das prisões.
Nesta quinta (17/10), O STF ouviu Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e partidos contrários à prisão em segunda instância. Porém, a votação dos ministros será no dia 23/10.
Caso o STF derrube aquilo que ele estabeleceu, os julgamentos na Lava Jato podem ser desfigurados. A maioria das condenações partiu do ministro da Justiça, Sérgio Moro, quando esteve, como juiz federal, responsável pelos processos da Lava Jato, em Curitiba (PR). Moro condenou, entre outros, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP).
Hoje, Moro é alvo, portanto, tanto das defesas dos condenados quanto de uma maioria visível dentro do STF. A oposição ao ex-juiz era cultivada desde o momento em que o presidente Jair Bolsonaro declarou que o fará ministro na Suprema Corte. O ex-juiz federal virou, então, quase persona non grata entre os ministros após as conversas no Intercept.
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